Amigos, chegando à véspera de completar 64 anos, venho lhes dizer algumas coisas que me vêm à mente e ao coração, porque estou vivendo um momento especial de minha vida. Olho pra minha cara no espelho e vejo o estrago que o tempo fez nela. Fixo-me nos meus olhos e vejo minha alma refletida neles. Sinto neles um ar de cansaço porque há muito anos não sei o que é um momento de plenitude de estar no meio de pessoas que me querem ou amam, porque vivo só. A experiência da solidão é dolorida e por mais que se tente disfarçar ou conviver com ela, ela nos pega pelo pé e nos coloca contra a parede de nossas dúvidas, incertezas, inseguranças e angústias. Quem convive minimamente comigo sabe o quanto de minha tendência pra ver tudo com um certo humor e graça, é uma tentativa de acalmar esses fantasmas que me pegam geralmente aí pelas quatro da manhã, quando eu começo a acordar... Não me arrependo de nada que fiz de errado, principalmente; o que pagamos pelos erros que cometemos é o que ganhamos com a experiência de termos aprendido coisas que sem eles não teríamos aprendido. Errar é humano, já se disse. E bote humano nisso. No dia a dia, geralmente um balanço diário, geralmente dá um saldo que a gente não sabe muito bem se é positivo ou negativo, porque está acontecendo uma coisa muito perigosa com as pessoas: não estamos mais sabendo com tanta facilidade o que é certo ou errado, ou o que é bom ou ruim pra nós mesmos. O pragmatismo do dia a dia meio que nos cega. E no fim do dia, quando a gente acha que ganhou, talvez tenha perdido... Gosto de pensar sobre essa coisa de PERDEDOR E VENCEDOR... Um dia, numa discussão sobre isso, me saí com a seguinte pérola: Jesus Cristo, foi um vencedor ou um perdedor? Bela discussão se as pessoas não caíssem na armadilha de ver em Jesus Cristo mais um homem que era Deus do que um Deus que era homem... Voltando pra mim, explico porque acho que hoje, em véspera de completar 64 anos, digo que vivo um momento especial de minha vida... Nada de extraordinário, acrescento, mas compartilho com vocês a alegria de me sentir cada dia mais um ser humano disposto a perdoar e aceitar meus semelhantes com seus erros, limitações e defeitos, e me sentir bastante feliz por isso... Isso tem preço? Tem, sim, mas se corre o risco de numa dessas se encontrar alguém que se sinta feliz de lhe aceitar com seus erros, limitações e defeitos... E aí, quase sem querer, pode se encontrar o famoso grande amor de nossa vida, nem que seja na pessoa a quem você dedica um sentimento que não precisa necessariamente ser correspondido ou percebido na forma como sai de você...ou seja, mais simplesmente:o amor é lindo e cego, ainda bem, e quando verdadeiro, não contabiliza o que entra e sai e se compraz com isso...
Camarada Zan,
já fomos "apresentados" pelo Netto e tive a honra de merecer a postagem de um dos meus desenhos no seu blog. Parabéns pelo aniversário, tudo de bom e muita disposição pra encarar os próximos sessenta e quatro anos.
Abraço,
Gervásio.
Camarada Zan,
já fomos "apresentados" pelo Netto e tive a honra de merecer a postagem de um dos meus desenhos no seu blog. Parabéns pelo aniversário, tudo de bom e muita disposição pra encarar os próximos sessenta e quatro anos.
Abraço,
Gervásio.
Estimado Zan,
ResponderExcluirCada aniversário que comemoramos sempre lembramos de fatos que marcam para sempre nossas vidas. Grande camarada tenha um feliz aniversário e se der passe na casa do Sr. Augusto para darmos aquela velha conversa sem muita preocupação e comemorar-mos estes sessenta e quatro anos de experiência. Um grande abraço
Vou lá amigo Augusto Filho, na casa do nosso irmão mais velho Augusto Pereira... Se a torcida do Comercial aparecer por lá também, alguém deve ter "ispaiado" coisa aí pela rede... rs rs rs
ResponderExcluirlegal,poxa...64anos de história de vida...nossa q barato poder estar com tanta vitalidade literaria ...q DEUS continue o abençoando e receba dos céus vida longa com sapiencia ee saúde...e viva o senhor...com admiração layna mizaele,12 anos.A proposito,vai ter bolo?
ResponderExcluirGervasio me presenteou com uma charge em que esgrimo as máscaras teatrais... Gervásio é mais um "presente" do Netto a todos nós que fazemos este blog... não tenho palavras, etc... rs rs rs
ResponderExcluirMiszarleia, que graça de criatura você é... desse jeito eu vou viver mais cem anos, pode crer... Hoje passei uma parte do dia na casa do mestre Augusto Pereira, a convite do seu filho Augusto Pereira Filho, e lá almocei um peixe maravilhoso, na companhia de filhos, netos e bisneta do patriarca Augusto... Amanhã não sei se alguém vai me convidar pra comer um bolo... Se isso acontecer e eu tiver como lhe convidar, farei isso... Quem não tem família, caça com a dos outros...
ResponderExcluirZan, olha só que presente: O Noquinha meu tio, e teu eterno amigo, quase que fala quando disse de tua labuta em terras campomaiorenses, depois de 64 anos de arengas mal interpretadas. O legal é que foi infagorinha que ele contrariou os grandes médicos cariocas que disseram que a parte do cérebro afetada pelo derrame não permitiria que ele fosse além do "tô indo, tô indo"! O Antônio de Pádua Noquinha Passos falou "tchau, tchau!". Acho que a esposa dele não entendeu nada. Ainda bem.
ResponderExcluirPega leve nas comemorações do aniversário: nada de pirão de parida; capitão de feijão com farinha, essas loucuras toda... quaáááá! Ainda temos muito o que fazer.
O Gervásio é uma figuraça de um baita artista e gente boa toda vida. Merece ir a Campo Maior arriscar uma carde sol com Marizabel rsrssrkkkkquááá E tome de frescagem.
Cara, que notícia boa essa do nosso grande amigo Noquinha... Noquinha foi um dos grandes amigos que tive/tenho nessa nossa terrinha ou espalhado pelo mundo... Não segurei as lágrimas, te confesso... A comemoração do meu aniversário ontem na casa do mestre Augusto Pereira foi regada a um whiskyzinho pros mais velhos, cerveja pros mais novo, peixe pros seminaturebas como eu e mão de vaca pra quem encara tudo o que botam na mesa..., além do refrigerante das crianças... Lá pelas tantes começaram a chegar os "convidados":Marco Bona e, pra surpresa geral, porque ele vinha ligando pro celular do Marco Pereira como se estivesse no Rio ou em Brasília, aparece o maluco do Marcelo Bona... teve quem achasse que era a alma do cara... aí, como se diz por cá, baldiou o café da cega... rs rs rs ou quaáááááá
ResponderExcluirParabéns pelo seu aniversário, mesmo atrasado...
ResponderExcluirVotos de muitas felicidades e muitos anos de vida...
Que a esperança e o sucesso sejam suas metas...
Para que vc possa vencer todos os obstáculos do dia-a-dia...
Um abraço.
HL/Sampa
Caro amigo Zan. Feliz aniversário. você é um presente na vida das pessoas, esse seu jeito alegre e irreverente, mesmo que seja, como você disse acima, "para espantar a solidão" é um jeito bom de cativar amigos. Foi o que aconteceu comigo. Gostei de você logo que o vi, foi amizade à primeira conversa. Admiro sua inteligência, sua maneira de encarar a vida, meio que irresponsável, como você me disse um dia, mas muito coerente com a sua filosofia de vida, isso é impotante. Cada um deve assumir as escolhas que faz, sejam elas certas ou erradas. E você é uma pessoa autêntica, sincera ao extremo e muito espontânea. Sou sua fã e quero comemorar com você essa data por muitos anos ainda. Que pena não ter ido comer esse peixe na casa de meu amigo Sr. Augusto Pereira, já fiz isso durante muitos anos de minha adolescência e sinto saudades dele, de Dona Maria Luzia e de seus filhos, que são amigos-irmãos.Amo aquela gente. Mas vamos fazer isso em outra ocasião. grande abraço e muitas felicidades, meu amigo. Ana Maria Cunha
ResponderExcluirObrigado, Ana Maria, conhecer o povo do "seu" Augusto é como ter uma família substituta... Com pessoas como vc. e eles ao meu lado eu vou conseguir chegar aos cem na brincadeira...
ResponderExcluirCaro Pinuca,
ResponderExcluirAo ensejo da passagem dos seus 64 anos, apraz-me cumprimentá-lo para desejar muitas felicidades, paz e saúde. E, dizer-lhe que a solidão, muitas vezes, nos é benéfica, desde que isenta de amarguras, de consciências pesadas e de passados vergonhosos. Eu, pessoalmente, não acho que você tenha uma vida solitária, pois você é constantemente cercado por muitas pessoas que compartilham de seu blog e de seus escritos virtuosos. Receba o fraternal abraço do amigo Neville
Acho isso da solidão, Neville, e na verdade jamais estou sozinho quando eu posso me comunicar mandando algum recado para alguém que está longe ou perto e pode me responder amanhã ou depois... Toda vida me esforcei para ser uma pessoa que não dependesse tanto dos outros como a maioria, mas hoje, a velhice já instalada, me sinto frágil como uma criança que pede colo... é isso, afirmo sem medo de ser ridículo e cada dia saio à rua tentando cumprimentar qualquer pessoa que eu encontro e que normalmente retribui ao meu cumprimento com satisfação... aos poucos vou recuperando aquela alegria de viver e me relacionar com os outros, que a gente que já morou em grandes centros, perde sem se dar conta... Reencontrar vc. e outros amigos de outros tempos com satisfação e bom humor, é muito bom pra todos nós... Peçamos a Deus para merecer isso por mais tempo...
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