domingo, 30 de agosto de 2009

ELEIÇÃO "AMEAÇA" TER UM DESFECHO...

Esta terça-feira ameaça por por terra uma das versões que as facções políticas que disputaram as últimas eleições municipais na cidade, tentam passar na cidade. Petistas e pêpessitas dizem que 1, o julgamento pode ser o fim do mandato do Prefeito João Félix à frente da Prefeitura e haveria a hipótese de novas eleições ou assunção do candidato derrotado nas urnas, ou 2, o recurso, acolhido pelo TSE, voltaria às primeira e segunda instâncias, sendo finalmente julgado pelo TSE. É o que eu tenho ouvido aqui de pessoas de um lado ou de outro. Até onde cada um diz a verdade, vai-se saber nesta terça-feira.

domingo, 23 de agosto de 2009

TIROTEIO POLÍTICO AMEAÇA O SAMU...

Enquanto os políticos brigam para provar que o adversário é o responsável pela ameaça de fechamento do Posto do Samu na cidade, a Prefeitura dizendo que os governos estaduais e federais não fizeram os repasses que ficaram de fazer e está sem condições de manter funcionando o posto por falta de recursos, o governo do estado em nota afirma que a Prefeitura é que não teria cumprido com os requisitos para receber os repasses dos governos estadual e federal. Leia o que os portais e a imprensa escrita, televisada e irradiada tem dito sobre o assunto e tire sua conclusão. Já tiramos a nossa: um dos entes federados envolvidos na questão mente ou falta com a verdade com relação ao problema...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

PROBLEMAS, PROBLEMAS, PROBLEMAS...

Amigos visitadores, meu computador não está conseguindo fazer o trabalho de postagem de imagens para os textos que estou produzindo. Vou tentar "limpar" a máquina e vê se o problema é esse...

domingo, 9 de agosto de 2009

CAMPO MAIOR E SEUS ARTISTAS, UM MOTIVO PARA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO...

NOSSOS HINOS – NOSSOS CANTOS

Elmar Carvalho

No CD Nossos Cantos, Nossos Hinos, cuja belíssima capa é do exímio artista plástico João de Deus Netto, Corinto Brazil se houve com maestria, revelando-se um regente de primeira grandeza, tanto na escolha do repertório, como nos arranjos notáveis que fez, e que emprestaram mais beleza e encanto às músicas que integram o disco. Corinto, que é um compositor e instrumentista de alta qualidade, impõe-se, agora, à nossa admiração como um maestro que soube extrair da Banda de Música Municipal Honório Bona Neto o máximo que ela poderia ofertar, motivando e treinando os músicos, de forma que eles atingissem um elevado nível, digno das melhores bandas de sopro. O coral também se apresenta no CD c om todo brilhantismo possível.
Esse CD retirou do esquecimento preciosidades do acervo musical campomaiorense, pois composições que marcaram época, como as valsas “Quanto dói uma ausência” e “A última filha” do major Honório Bona Neto, jaziam em total esquecimento. Reginaldo Gonçalves de Lima, no livro Geração Campo Maior, assinala que o músico, escritor e jornalista José Lopes dos Santos escreveu que, se esse ilustre campomaiorense tivesse nascido numa grande cidade, “a história pátria consignaria o nome de Honório Bona Neto entre os seus maiores compositores e instrumentistas”. Era o major Honório, literalmente, um homem de sete instrumentos, porquanto tocava vários instrumentos musicais. Essas duas valsas, encantadoras e melodiosas, sem dúvida poderiam figurar no cancioneiro nacional, ao lado de célebres composições desse gênero musical.
Aliás, é de se desejar que Corinto, com a ajuda dos campomaiorenses e do poder público, possa, numa segunda etapa, fazer um CD, inclusive com partitura, de preferência, das principais músicas do ilustre compositor Honório Bona Neto, cujas valsas, em determinada época, figuravam no repertório de várias filarmônicas do Piauí. Cabe, aqui, ressaltar que muitas peças musicais do maestro Velho Fabiano, de Batalha, e do genial Possidônio Queiroz, de Oeiras, foram resgatas através de maravilhosos CDs, que as imortalizarão, que farão com que a posteridade venha a conhecer as belas obras musicais legadas pelos nossos antepassados.
Corinto, através de engenhosos arranjos, fez com que o Hino de Campo Maior, de autoria da professora Valmira Napoleão Ibiapina, atingisse uma cintilação toda especial, o que também aconteceu em relação a outras composições, inclusive os excelentes hinos do Caiçara e do Comercial, compostos pelo caiçarino França Gomes, ambas do mesmo nível, agindo o compositor com invejável imparcialidade e profissionalismo. Essas duas composições futebolísticas nada ficam a dever aos hinos dos grandes clubes esportivos do Brasil. O dobrado Heróis do Jenipapo é uma composição de muita riqueza melódica, quase contendo, por assim dizer, micro melodias, que se encadeiam e se ajustam com perfeição, adquirindo, em certos momentos, timbres de música erudita, atingindo patamares melódicos de verdade ira sublimidade.
Recordo que o maestro Honório Bona Neto foi quem deu o poético e sugestivo nome de Zona Planetária ao prostíbulo da Rua Santo Antônio, em que cada cabaré ostentava o nome e a imagem de um planeta. Essa zona meretrícia, em sua singularidade, marcou época, sobretudo no apogeu da pecuária e da cera de carnaúba, quando meretrizes eram “importadas” de outros Estados, graças ao dinheiro dos coronéis do gado e da carnaúba.
Por último, para encerrar esta breve nota sobre o brilhante resgate musical efetuado pelo CD Nossos Hinos, Nossos Cantos, graças ao esforço e competência do regente Corinto Brazil, coadjuvado pelos excelentes instrumentistas e participantes do coral, estampo abaixo a minha homenagem à Lira de Santo Antônio e ao seu incentivador e benfeitor Antônio Bona Neto, o saudoso Antônio Músico:


CROMOS DE CAMPO MAIOR

Elmar Carvalho

VI

Festejo de
Santo Antônio do Surubim:
sob as estrelas do céu
sob as estrelas de lágrimas da pirotécnica
foguetes estilhaçam ruídos e silêncios
enquanto a bandinha do Antônio Músico
ataca com o (dobrado) Capitão Caçula
a fil(h)armônica do Antônio Músico
toca a valsa Coração Magoado
da autoria de seu pai
– Major Honório Bona Neto.
A bandinha do Antônio Músico
deflagra lentas valsas
lânguidos boleros
lépidas marchas
sob a batuta batuta
do seu filho Antônio Francisco
– maestro excepcional –
em sua cadei(a)ra de rodas.

sábado, 8 de agosto de 2009

EDMAR DAS ÉGUAS : EITA MUNDÃO D’ÁGUA... MAS EU AINDA PREFIRO AS ÉGUAS, MERMO...

A inauguração do balneário dos Corredores, um investimento de 600 mil reais do Governo do Estado do Piauí, foi uma maravilha, a coisa é realmente fantástica, de encher os olhos, mas chegar lá depois de dezessete quilômetros de poeira, não é moleza... Pra quem foi de Hylux cabine-dupla (me amarrei nesse fetiche, caras...), ar condicionado, foi melhor ainda... Na verdade, fui numa F-l000 sem ar condicionado e tendo de fechar e abrir os vidros quando chegava perto da poeira do carro que ia na frente. Na volta foi mais cristã, peguei carona com uns amigos do Gilberto Alves, com ar condicionado e tudo o que não tinha direito. Não prestei muita atenção a nada porque fui envolvido numa roda de amigos em que pontificava a figura folclorérrima de um cidadão que eu conhecia de vista e lembranças antigas, chamado Edmar das Éguas. Era o ex-prefeito e ex-deputado César Melo, o meu ex-colega de BB Clemilton Ibiapina e o meu novo amigo vereador Fernando Gomes, do PT, que me serviu inocentemente uma dose de cachaça Mangueira. Basta olhar pro Edmar das Éguas pra rir, é o que todo mundo que se aproximava, fazia. Eu só registrei a cena. No palanque oficial a tônica dos discurso foram as promessas de verbas para construção da estrada de asfalto ligando a estrada de Castelo ao balneário. As pragas dos adversário do governador foram tão intensas que a caixa d’água do balneário foi ao chão ontem ou ante-ontem. Ô raça!!! (Se deliciem só com o texto porque as fotos com Edmar das Éguas e admiradores, com a lentidão da internet daqui, só daqui a uns dias...)

sábado, 1 de agosto de 2009

PARABÉNS, NOSSA SENHORA DE NAZARÉ!!!



Assisti à abertura do I Festival Cultural de N. S. de Nazaré e fiquei entusiasmado com o que vi. Desde menino, nos anos 50, quando ia passar férias na casa de um tio que tinha um sítio na zona rural do povoado, com moagem de cana, fabricação de tapioca e beiju, conheço o povoado que virou uma cidade super arrumadinha. Minha mãe ficava feliz quando me via voltar das férias com algumas gramas a mais no esquálido físico de garoto magrela, por conta das garapadas, rapaduras, melados e tapiocas e bejus que o pessoal do meu tio Cícero Lopes, na sua Varões (que tem hoje como proprietário um filho seu, o mais velho deles, um cara que morou uma vida no Rio de Janeiro, voltou pra lá e tem família e criação de bodes e cabras e crianças..., grande Antonio Miranda e sua simpática esposa), me fazia comer e lamber os beiços (era menino fastioso de dá pena...) Bom, volto lá hoje e encontro uma cidade em festa, a praça principal iluminada e um sorriso enorme no rosto da Prefeita Luciene Silva, que é campomaiorense filha de um conhecido dos tempos em que existia ali na rua sen. José Euzébio, em frente à casa onde morei, a agência Cruz, o inesquecível José Quirino, figurinha doce e solícita, muito amiga de meu pai e minha família. A Prefeita me recebe com muito carinho e me propõe o desafio de montar um espetáculo teatral que conta a história do povoado que virou cidade e de Nossa Senhora de Nazaré, para os próximos festejos em outubro. Coroando a noite, fiquei maravilhado com o espetáculo do Balé da Cidade de Teresina, que ainda não conhecia. Há muito tempo não via um espetáculo de dança tão emocionante e engraçado. O público que arrodeava o palco vibrou com os jovens bailarinos. Eu fiquei fã de cara do grupo. Não é à toa que ganham prêmios em todos os festivais de que participam. Infelizmente o pessoal que foi comigo pra Nazaré não quis esticar até o fim da noite. Hoje vou ver se consigo ir com alguém menos preocupado em voltar pra casa mais cedo... Amanhã conto mais o que ver de interessante no I Festival Cultural de Nossa Senhora de Nazaré.

“PAGA A GENTE, SEU PREFEITO...”

Vou andando pelas calçadas da rua Demerval Lobão e sou atraído pela multidão animada por um carro de som que grita aos quatro cantos:”Paga a gente, seu Prefeito...”, com faixas e palavras de ordem ameaçando greve geral para os próximos dias... Pensei que era outra coisa. São funcionários da Prefeitura de Cocal de Telha, reclamando que não recebem salário há uns seis meses. Se não me engano, o Prefeito de lá, Zé Salu, fazia parte da mesa no encontro Regional do Partido Socialista Brasileiro, acontecido aqui há um mes... Gente, pega mau partido de esquerda não honrar compromissos assumidos com funcionalismo, pega mau, muito mau...

O CAIÇARA INVESTE NO FUTURO... O COMERCIAL, “SÓ EM JANEIRO...”

Se não fosse a minha condição de filho de um dos fundadores do Caiçara e dos amigos que apesar da rivalidade, me convidaram para registrar para o blog o canteiro de obras que virou a sede do “Leão de Campo Maior”, tudo fruto de esforço de caiçarinos de ontem, como Luizinho Godô, Zeca e Gilberto Alves e de hoje, como o deputado estadual Paulo Martins, eu teria me sentido como um estranho no ninho em meio à euforia estampada no rosto de cada um que via se erguerem as estruturas de uma quadra de futsal, basquete e vôlei, as arquibancadas de um campo de futebol gramado, dependências da sede administrativa, etc, tudo isso na sede na BR-343, na manhã da última quinta-feira. Foi emocionante registrar em fotos figuras mitológicas da história do clube, como Geraldo Pucuta e Birro Velho. Parabéns, caiçarinos, pelo investimento que fazem no futuro do clube, com previsão de inauguração para setembro próximo. É por aí... Na véspera, tinha encontrado na rua o incansável presidente do Comercial Flávio Bona e perguntado pelo nosso time e tive como resposta um lacônico “agora, só em janeiro...” Digo sem querer ferir os brios, e já ferindo, dos comercialinos de ontem e de hoje, que não é por aí, clube que se preze não pode funcionar quatro meses por ano... É hora de por os pés nos chão e repensar os destinos do clube, que tem uma sede tão boa quanto a que o Caiçara está construindo... Há no meio da torcida do azulão, a sensação de que todo o investimento que foi feito para o clube ter participado do Campeonato Piauiense, foi inútil, manteve-se um plantel caro e que não conseguiu se classificar ao menos para as finais. O Caiçara pretende utilizar as dependências que está construindo para investir na formação de equipe em divisões de base, aproveitando os jogadores que se destacam no Campeonato Amador da cidade para formar uma equipe barata e promissora. Se o Comercial não fizer o mesmo, vai ficar na eterna dependência de ajuda que não constrói muito para o futuro.
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