domingo, 16 de janeiro de 2011

Pergunta aos candidatos a prefeito de Campo Maior...


Segundo o blog Super Campo Maior, de minha amiga Luselene Macedo, Campo Maior foi o município que mais exportou no ano de 2010, ou seja, exatos: US$ 15.492.869, proveniente de venda de cera de carnaúba e pele. Pergunta aos dois candidatos a prefeito sobre isso:
O que fazer para que essas riquezas do município sejam melhor distribuídas, gerem mais emprego e renda para o conjunto da população?

10 comentários:

  1. Caro Zan,

    Você não me conhece. Mas eu o conheço ainda dos tempos do BB e do Jornal A Luta. Acompanho com freqüência os conteúdos postados no seu agradável blog e também os do conterrâneo Netto (Bitorocara...).

    Gostaria de fazer um comentário sobre a nossa querida Cidade. A deixei em 1979 (rumo a Fortaleza para estudar) e não mais retornei para morar, somente para visitar familiares e amigos anualmente. Há 18 anos resido em Natal/RN.

    Entendo que a nossa classe política - não diferente da do resto do país - não colocou nossa Cidade no caminho do desenvolvimento necessário para atender e manter os seus filhos nos limites do município.

    Nas décadas de 70 e 80 tínhamos a cultura do cimento (prefeito bom era aquele que fazia obras); na década de 90 destruíram a cidade; e na seguinte foi a década das festas (botar o povo pra dançar ao som desses pseudos forrós, de letras ordinárias e apelativas, e da batida sempre igual do axé music, com aquela gritaria do tipo ..."tire o pé do chão, mãozinhas pra cima, quem gostou faz barulho...). Ai!

    E assim a vida vai passando, a cidade vai parando e quem nela reside pára junto e não percebe mais claramente o atraso, pelo menos a maioria.

    Quando estou em Campo Maior fico observando, com tristeza, que os maiores comércios (empresas) são de fora: Armazém Nordeste, Nordestina Tecidos, Paraíba, Carvalho, só para citar uns poucos. Instalam-se na cidade, provavelmente alguns até com benefício fiscal, empregam, é verdade, mas com o miserável salário mínimo, e levam a renda da cidade para as suas matrizes. Ou seja, vem somente buscar um dinheiro que poderia ser reinvestido na cidade. É culpa da classe política campomaiorense? É sim, porque nunca houve uma política séria para fortalecer os empresários locais e muito menos desenvolver um parque de pequenas indústrias (não precisam ser grandes), mesmo em regime de cooperativas; temos uma pecuária forte (notadamente caprinos e ovinos), mas não temos nenhum frigorífico que possa processar carnes e agregar valor para suprir a capital, um forte mercado para Campo Maior; temos uma boa produção de peles e não foi incentivada a implantação de nenhuma indústria de calçados com empresários locais para agregar valor ao nosso couro; temos o açude dos Corredores que querem transformar somente em atração turística, quando poderia se desenvolver também um projeto técnico para produção de hortaliças e abastecer a Capital, beneficiando diversas famílias locais; a nossa cera de carnaúba é vendida in natura, o que tem pouco valor e emprega menos. E certamente têm várias outras potencialidades que poderiam ser exploradas de forma articulada para gerar mais negócios e empregos para a população. Além de Teresina temos outros centros consumidores menores como: Barras, Piripiri, Altos, Castelo, Capitão de Campos, etc. que poderiam, se bem trabalhados, demandar nossos produtos.

    Tenho consciência de que governar não é uma tarefa simples, mas iludir o povo com festas ou não fazer nada para o bem da população é desgoverno. A prova disso é que o município, um dos mais importantes do Estado, tem dois deputados pouco expressivos e nenhum deputado federal e senador.

    A violência generalizada na cidade é conseqüência da desocupação dos nossos jovens – sem emprego, sem escolas, famílias sem condições, etc. -, que ficam sem perspectivas de um futuro digno e são facilmente cooptados pelos traficantes, que lhes vendem a ilusão do dinheiro fácil. Como o Município e o Estado não oferecem uma educação de qualidade e nem segurança, a tragédia social instala-se rapidamente, destruindo famílias de qualquer classe social.

    Este é, sem querer ser o dono da verdade, o sentimento e a humilde opinião deste seguidor do seu blog.

    Parabéns pela iniciativa e trabalho.

    Cordial abraço,

    Gilberto Monteiro

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  3. Eu não disse que existe vida inteligente na sociedade campomaiorense? É uma pena que trata-se de mais um conterrãneo que está vivendo fora. Se serve de consolo a estes novos pseudos politicos, tem milhares de campomaiorenses só olhando e escutanto muito bem as intenções dos salvadores da cidade que se sucedem com a mesma ladaínha ao som de baixarias e ameaças.
    A parte da politica de fortalecimento empresarial oe de utilizar por exemplo o Corredores para outro fins que não só de mais um balneário para mais meia dúzia ganhar merreca com cachaça, são providenciais.
    Lendo um comentário desse do Gilberto aí é que a casa desaba em cima da gente de quanta coisa deu errado e ainda se ameaça sobre nossa cidade.
    Parabéns Gilberto por minha semana começar bem em ouvir uma explanação tão lúcida neste blog que foi uma das melhores coisas que apareceu na internet de Campo Maior. Moço do Dedeus Netto o Bitorocara abriu caminho para os blogs aparecerem como coisa sérias e bem feitas.

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  4. Zan olhando para o desenho da pombinha segurando duas bandeira eu te pergunto companheiro vei, cadê essa turma do PC do B que tu tanto fala aí no blog? Eles estão nessa luta tua aí de que jeito? Pra aparecer nas foto das carreatas? Rapaz só por aí agente ver onde é que as coisa parecem que caminham na tal da NOVA administração da cidade. Meu velho pai diz que isso aí é mais uma turma nova que tá aparecendo pra continuar brincando de se dar bem com a cidade. Ele diz que mesmo se morasse aí não ia dá a minima. O vei Gabriel diz não muda nem a tal da mosca. kkkkkkkkkk

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  5. Sou muito amigo e converso com ele quase diariamente, falo de meu amigo professor Augusto Pereira Filho, que vai cobrar do candidato Paulo Martins, se ele ganhar a eleição, que seja feita uma devassa nas contas da prefeitura... Também acho que já tá passando da hora de se começar a fazer política séria aqui em Campo Maior...

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  6. Primeiro parabenizar a sensatez do comentario do Sr. Gilberto Monteiro.
    Depois indagar se o mesmo é o filho do querido Manoel Monteiro, que juntamente com sua esposa (que peço desculpas por não lembrar seu nome) pessoas de indole impar, de familia preciosa de nosssa Campo Maior.

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  7. Se o Gilberto me conhece, vou arriscar também: é irmão de um colega de sala de aula, no Colégio Estadual, que se chama Roberto Carlos e, que, coincidentemente, mora na mesma Curitiba que eu, e num bairro bem próximo, segundo sua irmã me falou da última vez que estive em C. Maior. Perguntei também pela Conceição, também da mesma época, e soube que mora em Castelo (ou S. Miguel?). Tudo pessoas da minha melhor estima e admiração.
    E olha só: minha esposa também é Monteiro, só que do seu Domingos Monteiro, que morava lá em Flores.
    Campomaiorenses da melhor estirpe - todos somos, até fazermos o contrário!
    Belíssimo comentário, Gilbertão!

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  8. Olá pessoal,

    Vejam só a importância do Blog do Zan!
    Está contribuindo para as pessoas se reencontrarem, mesmo virtualmente.
    Sobre as indagações postadas respondo abaixo.
    Meu caro conterrâneo anônimo você está corretíssimo. Sou filho dos saudosos Manoel e Maria Monteiro, ambos de puro DNA e de já agradeço o seu feliz comentário sobre eles.
    Ao Netto, grande artista, primeiramente informo que acesso sempre o seu blog e parabéns pelo conteúdo e pelas excelentes sátiras que você faz sobre os nossos conterrâneos. Realmente sou o irmão do Roberto(Bebeto) e da Conceição (residente em Castelo onde trabalha como farmacêutica bioquímica). Estive com o Bebeto e demais irmãos em Fortaleza na passagem do ano. Hoje ele se encontra em C.Maior com o seu filho Caio (Coxa doente) a passeio. Netto você, como a maioria dos meus conterrâneos, deve me conhecer pelo apelido de DIM, acho até que é o meu verdadeiro nome e gosto dele. Eu não sei se você lembra, mas meu pai era da Maçonaria (Loja Costa Araújo) e uma vez você prestou serviços de pintura no salão principal da loja (tinha uns desenhos estranhos pra nós na época) e eu estava lhe ajudando (ou atrapalhando). Talvez você não se recorde mais porque nessa época arco-iris ainda era em preto e branco.

    Agradeço a todos os comentários sobre o que postei.

    Abração

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  9. Dim, como vou esquecer meu carcereiro? Quáááá!!!! Explico: Não era tarefa fácil alguém se tornar um estranho no ninho da Maçonaria; e aí, fizeram uma espécie de levantamento pra ver quem teria a confiança dos membros da loja pra ficar lá dentro pintando uns troços lá que eles me deram num rascunho. Eu era um menino véi que não entendia nadica da finalidade de uma loja maçônica.
    O certo é que eu ficava "preso" e sem deixar ninguém entrar, que não fosse alguém da loja, ou ligado à ela. Acho que foi isso. Faz horas, isso.A Loja é aquela perto do Tiro de Guerra, Sec. da Educação; direção da AUCAM.
    O Dim deve lembrar de mais detalhes.
    Que beleza, Gilbertão! Abração, amigo, lembranças aos seus!!!!

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  10. Observadora, se vc. se identificasse eu até poderia pensar em publicar seus comentários, mesmo não concordando com eles... A Maria da Cruz Vieira Barros foi/é uma das grande amigas que eu tive/tenho nesta vida... A última vez que a vi foi há uns três anos em Brasília na estação central do Metrô, indo pra Taguatinga onde ela vive/mora com o esposo e uma fiha...

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