segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ALOISIO ERNESTO FILHO:”gerência de agricultura só existia no papel”


Aloisio Ernesto Filho é o primeiro da esquerda pra direita, junto com Fernando Gomes, Paulo Martins, Jesus Rodrigues e Luiz Eduvirges
Ele é filho de uma pessoa que quando eu menino morando ali na rua Senador Eusébio, era meu vizinho. Ao lado de minha casa morava sua tia Sinhá, que criava uma prima dele chamada Wagna, que ia diariamente em minha casa conversar com minha mãe. Esse povo era muito amigo de minha família. E fico feliz de saber do Aloisio Filho que tanto Sinhá quanto Wagna, além de seu pai, estão vivos e morando em Teresina. Tenho ótimas recordações de seu pai, morando uma casa adiante. Seu pai é contemporâneo de meu irmão mais velho, Marco Aurélio. Há dias vinha tentando entrevistá-lo, na verdade desde que começou a campanha eleitoral eu vinha me encontrando com ele aqui e ali e tentando marcar com ele um jeito de entrevistá-lo. A oportunidade apareceu hoje, dia 16/01, pela manhã, na ante-sala do prefeito Luis Lima, com que tenho entrevista marcada. Aloísio Ernesto Filho me falou da experiência recente como gerente de Agricultura da Prefeitura Municipal de Campo Maior:
Pergunta – Aloísio, você foi nomeado pelo prefeito Luis Lima, para assumir a gerência de Agricultura, que era na gestão do ex-prefeito João Félix, gerida pelo ex-vereador Antonio Manoel Gaioso. Qual a situação dessa gerência que você encontrou?
Aloísio Ernesto – A gerência, que antes era Secretaria, existia mais no papel do que de fato. Nesses dezesseis dias que assumi essa gerência, visitei trinta comunidades rurais, para conversar com o homem do campo e fazer um levantamento das ações do poder público municipal na zona rural do município. Não encontrei um indício sequer dessas ações, porque elas na verdade não existiram. Só encontrei placas de ações dos governos estaduais e federal.  Encontrei também um trator para ser utilizado em preparação de lavouras e que nunca tinha sido utilizado para essa finalidade, sendo usado para transportar lixo. O poder público municipal não fez em seis anos de administração, nada pelo homem do campo.

Pergunta – Aloísio, quais são as ações que a gerência que você  está à frente pretende desenvolver nesse pequeno espaço de fim de mês, e que poderão ser continuadas com a vitória do candidato Paulo Martins na eleição do dia 30 próximo?

Aloísio Ernesto – Bom, nesse levantamento que fizemos junto a essas comunidades rurais, constatamos carências que haverão de ser supridas com ações do poder público municipais, porque elas são complementares às ações desenvolvidas pelos governos estadual e federal. Primeiramente criaremos uma central digital para termos um banco de dados sobre as atividades agropecuárias do município. Ali os produtores rurais terão condições de saber o que produzem, como produzem, para quem produzem e para quem comercializam sua produção. A partir disso poderão ser desenvolvidas ações que são as que não são alcançadas pelas ações das outras esferas de poder. Com esses dados poderemos saber o que é preciso ser feito para que o produtor rural possa não só produzir, mas principalmente, comercializar sua produção da forma mais proveitosa para si.
Pergunta – Aloísio, qual a sua experiência pessoal com as atividades da gerência que você está à frente?
Aloísio Ernesto – Eu já tive pequena uma experiência na gestão dessa área no primeiro mandato do ex-prefeito João Félix, e sou empresário do ramo da criação de caprinos e ovinos, tenho curso incompleto de Veterinária e tenho propriedades na zona rural onde desenvolvo também algumas lavouras.

Pergunta – Você já tem experiência política de se candidatar em duas eleições a vereador e ter obtido votação considerável. Agora o seu partido apóia a candidatura do deputado Paulo Martins na eleição do dia 30 próximo. Qual a sua expectativa com relação a uma possível eleição do seu candidato nessa eleição e acontecendo isso, duma administração do PT em Campo Maior?
Aloísio Ernesto – Eu acho que Paulo Martins ganha dessa vez, porque houve uma conjunção de fatores que apontam para essa vitória; acho também que Paulo Martins é um político que amadureceu muito e tem tudo para fazer em dois anos o que os outros prefeitos que o antecederam não fizeram em quatro ou seis anos... Fazendo isso, se reelege fácil em 2014.

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