domingo, 9 de janeiro de 2011
Chove forte desde ontem aqui...
Moro numa casa sem forro e escuto o barulho da chuva no telhado, tenho sono leve e durmo escutando quase todo tipo de barulho em volta... Tem hora que chove forte, mas acordei agora de manhã e vi que a ruazinha sem calçamento onde moro, uma vielazinha que dá no campus da Uespi, que se chama Paraná e me faz lembrar o tempo todo do curitibano mais campomaiorense que a gente conhece, não tá tão alagada assim... Costumo sair caminhando demanhãzinha e tomo um café com pão na padaria da esquina, mas hoje me dei conta que esqueci o resto de guarda-chuva que tinha por aqui, em algum lugar por aí...e o jeito foi fazer um cafezinha caseiro mesmo, porque lá fora sair é se molhar mais do que merecem meus velhos ossos cansados nesta manhã quase fria...As foto foram tiradas da porta do "aparelho"...
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Zan, meu camarada, mas que maravilha de cenário! Espia aí, Horácio, o "flagelado" reclamando das delícias que ele nos passa! Grande blogueiro, já a Rua Piauí (coincidência?)aqui em Curitiba fica bem localizada numa área bacana próximo ao centro e logo alí na esquina - vejo daqui de onde eu moro. Enquanto tem conterrãneos às voltas com as tragédias das enchentes na pauliceia enchuvara - não é o caso do Horácio -, o Zan dorme escutando canção de ninar produzida pelo toque da milagrosa (no Nordeste) nas telhas... Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega esse velhinho..."!
ResponderExcluirÀs vezes que eu tenho ido a Campo Maior, as chuvas já tem se mandado pras bandas do vizinho Ceará.
A maravilha de cenário tem na frente aqui o fundo da casa e bodega do meu amigo de infância Zeca Bezerra, conhecido também pelo apelido de Cinderela (não, o cabra não é viado, não, pelo contrário...) A bodega do Zeca fica de frente para a BR que nos leva a Teresina. Zeca eu conheço desde quando menino ia na sua casa que ficava ali pela Capitão Manoel Oliveira, jogar castanha (será que alguém aí se lembra disso?), depois fui reencontrá-lo como aluno no Colégio Estadual nos anos 70. A bodega dele vende desde uma pinga com limão a cerveja ou cabeça de alho, passando por biscoito e caixa de fósforo... Costumo aparecer no seu estabelecimento para um dedo de prosa apesar da dificuldade de me entender com ele por razões políticas e por ele estar ligeiramente surdo (detesto falar mais alto...) Dia desses tiro umas fotos lá e compartilho com vocês...
ResponderExcluirO que o Zeca Bezerra é do Zeca Baú Zan? É que eu li bem aí no final.
ResponderExcluirO único "parentesco" entre eles é serem "zecas"... Zeca Baú (aliás, Dr. José Morais Bona, urologista de fama por aqui...) é filho do Gonzaga Baú com a professora Lina Bona...
ResponderExcluirE o que que ele é do Flávio Bona? Zan
ResponderExcluirAcho que é primo...
ResponderExcluirO WAGNER BONA É SIM , PRIMO LEGITIMO DO FLAVIO BONA, D. LINA BONA - ESPOSA O QUERIDO GONZAGA BAU, É IRMA DA D. MIRTES BONA - ESPOSA DO INESQUECIVEL PROFESSOR RAIMUNDINHO ANDRADE.
ResponderExcluirBona com Baú e Andrade é uma mistura do barui, tudo meus amigos, graças a Deus...
ResponderExcluirMeus amigos Netto e Zan, SP estar vivendo um verdadeiro dilúvio, de repente forma-se uma nuvem e o mundo(aqui)se transforma em água, no último temporal vindo eu dirigindo numa avenida de SP quase fui surpreendido pela tromba dágua, agora mesmo os trovões já deram o primeiro sinal de alerta. Em fevereiro tô indo a CMaior e com certeza vou ouvir esta sinfonia de água e telha e de quebra quero ver se eu pesco umas piabas com meu amigo Areba lá rio Pintadas cuja armadilha vai ser uma garrafa branca de fundo falso amarrada numa bóia cheinha de farinha só preciso ter cuidados com os mandis (risos).
ResponderExcluirAbs,
hl/direto de sp, por enquanto sem chuva.
Eu e o Netto temos uma amigo aqui, que ultimamente aparece por cá pra conversar e tomar umas com uma amiga comum, chamado Carlos "Abu", que é irmão do Woshtinha, que me contou duma esporada de um mandi numa pescaria de que participou recentemente... tão perigoso quanto mordida de piranha, mas isso aí já é outra história...
ResponderExcluirJoão de Deus e Horácio, estou sabendo que vocês estão aí, nas respectivas capitais, bem como no Rio de Janeiro, por estes dias, é escancarando a geladeira, em vez de pôr lenha na lareira, pra esfriar os ambientes, porque o calor está de matar...! Enquanto eu, neste momento (vou desprezar o riso de vocês), estou, no Piauí, de agasalho...!
ResponderExcluirZAN, isso é que é mania de comer pão: mudou de endereço, mas sempre com padaria na vizinhança, rapaz! Na Praça da Rodoviária, padaria embaixo do quitinete; no São Luís, padaria na esquina... Vem cá, nas tuas voltas pelo bairro, agora no inverno, não te lembrou de procurar aquele riacho que saía das imediações da fazenda São Luís e passava ali por perto do curtume do Cel. Oscar Duarte? Sonho meu, da nossa infância. Se não duvidar, até os banhos na Esperança logo restarão também apenas na saudade...
João de Deus, além da cantiga do "boi, boi, boi...", no telhado, sem dúvida que o ZAN escuta também aquela de um certo diálogo (Jacson do Pandeiro), considerando o local de sua atual morada: "- Tião; - oi!; - foste; -fui; - compraste; - -comprei; - pagaste; - paguei; - me diz quanto foi; - foi quinhentos réis."
Ninguém vive sem um pãozinho de vez em quando né, ZéMiranda? Tem dias que eu saio daqui mais cedo e estico até a praça da rodoviária atrás dumas tapiocas que tem até sete e pouco da manhã na padaria de seu Aderbal... bom, na nossa idade pelo menos o prazer de comer a gente conserva, né? Não te falei da desobriga que fiz pra te dar notícia da fazenda São Luis de nossa infância:fica aqui a alguns metros numa rua que sai por trás do ginásio Poliesportivo e tem lá um Centro Comunitário da Igreja Católica:olhei pelo portão e não vi nada que me lembre o que foi aquilo, não tive ânimo nem de tirar fotos... Aquele riachinho virou um bairro chamado Água Azul e tá cheio de casa e gente... Meses atrás saí por ali panfleteando para nossos candidatos a senador e de repente me vi no poço da Esperança; pra te lembrar, poço não é o buraco com água dentro, é o local onde a gente tomava banho no surubim... ali tinha até espaço pra gente fazer um racha com uma bolinha... tomei um susto, antigamente aquilo ali era um fim de mundo pra se chegar... a cidade vai crescendo e a sensação é de que tudo ficou mais perto... conheço a música do Jackson do Pandeiro, me recorda os tempos do Recife no começo dos 60, quando devo ter ouvido pela primeira vez; a última vez foi num cd que eu tinha do Alceu Valença, pernambucano e que viveu pelo Recife mais ou menos naquela época, num outro bairro ali pelo centro da cidade...
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