Para Rick e Giovanni, maiores fãs.
Keith Richards é um sobrevivente, contrariando todas as expectativas. Como vários de sua geração, Beatles e Stones à frente, egressos da classe média baixa inglesa, driblou os prognósticos e escapou de uma existência medíocre para, mudando a cara do rock, dar baile nos norte-americanos, pais do monstro. Keith experimentou drogas a granel, se viciou por anos em heroína, e criou os filhos de maneira atípica, chegando a levar o filho Marlon, com sete anos de idade, numa turnê turbulenta com os Stones. E ainda teve tempo de fazer música.
Autor:Paquito, músico e produtor
Pra ler na íntegra esse ensaio aí é só ir no site www.terramagazine.terra.com.br
Em 1971, refugiado eu na capital amazonenses, assisti a um documentário sobre um show da banda Rolling Stone, chamado Gimme Shelter, que terminou virando um album ou LP como se dizia na época. Em 1972, voltei a rever em Brasília, no cine Brasília, que ficava no quintal do apt. dos Andrade, na 107 sul. A banda passava uma energia quase satânica para uma malta de malucos bêbados e drogados, quatro mortes, um assassinato em frente às câmaras que filmavam a doideira. Fico imaginando o que significa para uns caras da idade deles ficarem fazendo o que vêm fazendo desde aqueles tempos, Mick Jagger sacudindo a bunda, Keith Richards com a cara de quem viu satanás e ficou achando graça (nunca esqueço a cara da entrevistadora Bruna Lombardi quando o cara disse que já tinha visto o demônio de perto e piscado o olho pra ele...), Allan Watts fazendo careta enquanto bate os bumbos e pratos... O outro lá (Bill Wilman) desistiu de continuar no circo pra cuidar da família, uma garota na época de quinze, filha de uma senhora de 45 namorada do filho do cara de 17... tudo em família... Não é à toa que são conhecidos como Suas Magestades Satânicas...
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