Ando lendo uns textos por conta do curso de História que faço na Uespi de Campo Maior , sobre etnocentrismo e isso me tem feito concluir, agora do ponto de vista acadêmico (eu sabia que ainda chegava lá...) o quanto é difícil para o ser humano normal aceitar o outro, o diferente. Na prática, externei isso quando me deram a palavra numa aula de Introdução à Antropologia, meu carma existencial tem me feito conviver com a dificuldade de as pessoas me aceitarem, com tudo o que isso signifique. Não me lembro de em nenhuma situação em que me deparei com o outro, que esse outro me aceitasse sem alguma dificuldade. Na família, na escola, no trabalho, não me lembro de não estar sempre meio que acuado pelos outros. Quando me confesso um sobrevivente de todas essas batalhas cotidianas as pessoas ficam sem entender, mas é isso o que acontece. Como é que eu consigo ainda ter a capacidade de achar que vale a pena viver tentando ser “feliz”? Há dentro de mim um instrumento de auto-defesa que me ajuda a reagir a essas injunções simplesmente me saindo com essa:”Eu nem ligo...” Tem funcionado... Feio? Desajeitado? Doido? Incompetente? Preguiçoso? Burro? Irresponsável? Desleixado? Picareta? Velho? Toda vez que sou agraciado com um adjetivo desses só fico triste de constatar a pequenez do tal do "outro"... (No íntimo me comprazo de me perceber menos inferior a esses "malditos" outros...rs rs rs kkkk ou quáááááá....)
Seu Zan nem meus filhos são iguais a mim e são em quatro. Desculpe mas é por isso que esse istrupicio do racismo começo a mostrar as unhas, porque muitos pensam assim. Lembra da música que dizia na letra se todos fosse igual a você ai que maravilha que era viver. E digo mais que o senhor vai ser um exelente avô que toda criança gostaria de ter.
ResponderExcluirPierina, nem sei o que lhe digo sobre filhos, mas eu também tenho quatro e todos em idade e condição de me darem netos, mas nenhum até agora quis me dar esse prazer... Adoro crianças e tenho um amigo aqui que quer fazer uma dupla de palhaços comigo e já me encomendou figurinos para a gente animar festas de crianças no natal que se avizinha... Querer que meus filhos sejam parecidos comigo, seria covardia de minha parte, mas que eu saiba, nenhum deles têm vergonha do pai que têm... não é muita coisa não, mas pra mim é suficiente pra ter saudades de quando eles eram crianças e eu um pai mais ou menos presente na vida deles...
ResponderExcluirA nivel social, claro que tem que haver da parte do poder público, alguma reação a esse tipo de comportamento criminoso, não tem dúvidas... Se a nivel individual eu desenvolvo algum tipo de manha que minimiza o efeito do preconceito sobre mim, mecanismos legais de defesa das pessoas contra o preconceito tem que haver e quando acionado, defenda realmente as pessoas disso... cada nordestino que já morou no chamado sul,sabe o que significa ser conhecido como paraíba, cabeça chata, "bichim" (quando morei em São Paulo, se usava esse diminutivo para "carinhosamente" diminuir as pessoas nascidas por aqui que lá moravam...)
ResponderExcluirLevaram uma lavagem mais vão continuar tentando todo dia impedir que pobres melhorem de vida.
ResponderExcluirA desmoralização para com o ENEM é arrasadora.
É porque 0,04% dos alunos VOLUNTARIAMENTE inscritos na prova talvez venham a refazê-la, por causa de uma TROCA DE CABEÇALHO de alguns cartões de resposta.
SÃO 0,04% seu Zan!
Foram 4,6 milhões estudantes inscritos e talvez 2 mil tenham a possibilidade de refazer a prova.
Ontem, o UOL que é da FOLHA e a Folhaonline latiram o dia inteiro contra a “inépcia” do ENEM.
Agora veja o porque também.
FOI DA GRÁFICA DA FOLHA ONDE ANO PASSADO TAMBEM VAZOU A PROVA DO ENEM, E POR ISSO ELA FOI AFASTADA E DESQUALIFICADA DA IMPRESSÃO ESTE ANO.
POBRE NÃO PODE SER DOUTOR SEU ZAN, ESTES BANDIDOS NÃO DEIXAM.
Diego, esses caras vão engolir nossos diplomas de doutor... deixa eles...
ResponderExcluirImagina se todo mundo fosse igual, que chato que seria.
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