Essa cena do vídeo me lembra meus avós (sem terno) tios e netos (primos) num trajeto da rua Santa Maria (do "coronel), mais lá embaixo, até a Rua do Sol, visitar a filha e os netos: eu e a Rosângela - Celino ainda era projeto. A recíproca era sofrível, meu camarada; quanto mais andávamos, mais o sol da oito da mean afastava a rua da vó Letícia e vô Raimundinho, mesmo com atalhos por entre pés de mamomas esturricados (calcinado que nada!)pela inclemência do solzão, inclusive, da volta, às cinco da tarde. Esse aí é o retrato do Brasil que os vermes com dinheiro roubado escondidos nos paraisos fiscais, sentem nojo.
Neto os bandidos só queriam os votos dos abestado nordstinos e piauienses deram pra eles. Será que os abestado daqui pensavam que eles votando iriam fazer parte do esquema deles? Nunca meu fi, essa gente são doentee de racismo. Pega magote de fogoió de água oxigenada. Quando acabar nem deu em nada pra eles graças a Deus.
Netão, meu irmão, esses dias saí daqui de casa por volta de duas da tarde, tentando me esconder nuns fiapos de sombra do lado esquerdo de quem vai daqui pro centro. No meio do caminho parei na casa de um amigo, bebi uma água, tirei dois dedos de prosa e prossegui. Na volta me deram uma carona, quase sempre isso acontece. Agora, te digo que está faltando quem escreva alguma coisa sobre viver (sobreviver?) sob a inclemência desse calor nosso de cada dia aqui... O que isso tem a ver com a nossa pobreza, feiura, ignorância e atraso, não é preciso ser gênio pra desconfiar, mas os coitados dos nossos irmãos de outras paragens nativas que insistem em nos descriminar por essas nossas peculiaridades, esses aí, coitados, estão piores com suas peculiaridades do que nós... Sermos discriminados por sermos do jeito que somos, nos engrandece, o preconceito deles os apequena, infelizmente...
A coisa bonita nisso gente, é ver o melhor de todos os compositores e intelectual também, fazer uma música dessa homenageando seus ancestrais nordestinos, sabendo que o carioca Chico foi criado na classe média alta do Rio e São Paulo. O meio médio em que ele se educou corresponde em dinheiro e posses a esses milionários nossos, o Chico não era nenhum filho de Ermírio de Morais, mas sempre foi rico. E olha só que belas passagens da vida brasileira ele já escreveu e compôs se inspirando vivendo intensamente? A nossa classe média nordestina além de lascada é ridícula como todas elas. Toma ra que estes pobres que viraram média no governo Lula não se deixe contaminar com esta podridão e permaneçam simples como todo bom brasileiro.
A nossa classe média costuma ter crises de identidade porque não se muda de vida sem se mudar hábitos, consumos e valores, enfim... Depois de um ano de volta pra cá ainda me deparo com cenas de pessoas animadas me contando como seus filhos se formaram nisso e naquilo e isso lhes fez melhorar de vida, ter carro e casa novas... isso é muito bom, e é resultado das políticas públicas que facilitaram o acesso da classe média ao ensino superior gratuito, por exemplo... só que isso às vezes as faz esquecer de onde vieram, e dos que ainda não chegaram onde elas chegaram... quem sabe isso um dia diminua ou acabe?
Essa cena do vídeo me lembra meus avós (sem terno) tios e netos (primos) num trajeto da rua Santa Maria (do "coronel), mais lá embaixo, até a Rua do Sol, visitar a filha e os netos: eu e a Rosângela - Celino ainda era projeto. A recíproca era sofrível, meu camarada; quanto mais andávamos, mais o sol da oito da mean afastava a rua da vó Letícia e vô Raimundinho, mesmo com atalhos por entre pés de mamomas esturricados (calcinado que nada!)pela inclemência do solzão, inclusive, da volta, às cinco da tarde.
ResponderExcluirEsse aí é o retrato do Brasil que os vermes com dinheiro roubado escondidos nos paraisos fiscais, sentem nojo.
Neto os bandidos só queriam os votos dos abestado nordstinos e piauienses deram pra eles. Será que os abestado daqui pensavam que eles votando iriam fazer parte do esquema deles? Nunca meu fi, essa gente são doentee de racismo.
ResponderExcluirPega magote de fogoió de água oxigenada. Quando acabar nem deu em nada pra eles graças a Deus.
Netão, meu irmão, esses dias saí daqui de casa por volta de duas da tarde, tentando me esconder nuns fiapos de sombra do lado esquerdo de quem vai daqui pro centro. No meio do caminho parei na casa de um amigo, bebi uma água, tirei dois dedos de prosa e prossegui. Na volta me deram uma carona, quase sempre isso acontece. Agora, te digo que está faltando quem escreva alguma coisa sobre viver (sobreviver?) sob a inclemência desse calor nosso de cada dia aqui... O que isso tem a ver com a nossa pobreza, feiura, ignorância e atraso, não é preciso ser gênio pra desconfiar, mas os coitados dos nossos irmãos de outras paragens nativas que insistem em nos descriminar por essas nossas peculiaridades, esses aí, coitados, estão piores com suas peculiaridades do que nós... Sermos discriminados por sermos do jeito que somos, nos engrandece, o preconceito deles os apequena, infelizmente...
ResponderExcluirA coisa bonita nisso gente, é ver o melhor de todos os compositores e intelectual também, fazer uma música dessa homenageando seus ancestrais nordestinos, sabendo que o carioca Chico foi criado na classe média alta do Rio e São Paulo. O meio médio em que ele se educou corresponde em dinheiro e posses a esses milionários nossos, o Chico não era nenhum filho de Ermírio de Morais, mas sempre foi rico. E olha só que belas passagens da vida brasileira ele já escreveu e compôs se inspirando vivendo intensamente? A nossa classe média nordestina além de lascada é ridícula como todas elas. Toma ra que estes pobres que viraram média no governo Lula não se deixe contaminar com esta podridão e permaneçam simples como todo bom brasileiro.
ResponderExcluirA nossa classe média costuma ter crises de identidade porque não se muda de vida sem se mudar hábitos, consumos e valores, enfim... Depois de um ano de volta pra cá ainda me deparo com cenas de pessoas animadas me contando como seus filhos se formaram nisso e naquilo e isso lhes fez melhorar de vida, ter carro e casa novas... isso é muito bom, e é resultado das políticas públicas que facilitaram o acesso da classe média ao ensino superior gratuito, por exemplo... só que isso às vezes as faz esquecer de onde vieram, e dos que ainda não chegaram onde elas chegaram... quem sabe isso um dia diminua ou acabe?
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