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Fumaça, mais conhecido como Malaquias |
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Irmão Turuka |
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Totó Ribeiro |
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Ex-prefeito José Olimpio da Paz |
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Dr. Zico Martins, irmão do deputado Paulo Martins |
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João da Cruz |
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Major Honório Bona |
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Dr. Hilson Bona e esposa |
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Décio Bastos |
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Professor Raimundinho Andrade |
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Meu grande amigo Alfredo Ibiapina |
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Aloísio Portela e esposa |
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Minha santa mãezinha Adelaide |
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Ex-vereador Chico Barros |
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Anjo chorando pelas almas queridas |
Ontem estava no meio de pessoas comemorando uma vitória política, o advento de novos tempos em que junto com amigos descortinamos um horizonte de eventos em que batalharemos para que nossos ideais de juventude ou de maturidade se tornem realidade. Recolhi-me ontem com uma vaga idéia de que iria hoje ao cemitério como fiz o ano passado, quando visitei depois de muitos anos, os túmulos de minha mãe e de meu irmão, no cemitério velho da cidade, ali no centro. No meio do caminho resolvi passar no cemitério do São João. Lá comecei a fotografar túmulos de pessoas conhecidas. Lá encontrei o professor Assis Lima, fazendo o mesmo que eu fazia. Com ele fui até o cemitério mais novo da cidade, no bairro Cidade Nova. Ficamos nessa brincadeira até indagora, sob um sol de 50 graus... Travo comigo uma batalha diária para não me deixar levar por emoções do tipo raiva, ódio, saudades, ciúmes, ressentimentos de todo tipo, essas coisas que fazem o dia a dia das pessoas normais. Vivo como se tivesse sido pautado por um editor que me faz acordar, me levantar e fazer alguma coisa para sobreviver e no fim do dia dormir e recomeçar no dia seguinte tudo de novo e normalmente escrever alguma coisa desse dia a dia. Um dia vou morrer mas isso não me faz também sofrer porque tenho o pressentimento de que ainda não aprendi nessa vida o que preciso aprender para evoluir um pouquinho mais e ainda passo pelo menos uns dez ou vinte anos por aqui tentando isso... Nunca me senti vivendo como se estivesse numa colônia de féria, mas não consigo achar o mundo uma colônia penal. Sofrimentos são conseqüências dos nossos erros e acertos diários. Pelo que eu não sofro acho que vivo mais ou menos bem comigo e com o mundo e desse jeito morrerei e talvez sobreviva à morte, provavelmente porque levo pro outro mundo os valores que cultivo aqui e tento dividir com os eventuais companheiros de jornadas, as pessoas com quem compartilho o meu dia a dia de pequenas alegrias e tristezas, tipo rir das pequenas palhaçadas diárias, ou compartilhar o pouco que a vida me dá com uma ou outra pessoa ou trocar pequenas confidências sobre encontros e desencontros diários... Não tenho dúvidas de que do jeito que se vive, desse mesmo jeito se morre... Cemitérios nos fazem refletir sobre a insignificância da vida em face da morte, isso pra quem não vai lá só acender umas velas e derramar umas lágrimas por seus mortos...
Pinuca,
ResponderExcluirDesjo cumprimentá-lo pela sua reflexão acerca da vida e da morte. O meu conceito, sobre o assunto, coincide em gênero, número e grau com o seu pensamento. Concordo, ainda, que os nossos sofrimentos decorrem das nossas próprias ações, embora possamos superá-los quando vivemos em paz com a nossa consciência e na prática do bem para com a humanidade. Nascer, viver e morrer´. É só isso, aquilo que chamanos "vida"?. Creio que não e concordo com o CREDO: "Creio em Deus Pai....na remissão dos pecados, na ressureição da carne e na vida eterna. Amém".
Neville, eu tenho impressão que eu vou terminar sendo canonizado em vida, se não me cuidar... Senti uma vontade desesperada de chorar quando me aproximei do túmulo de minha mãe agora de manhã, mas acho que chorar em público, além de chamar a atenção dos outros e talvez lhes deixar preocupados com a gente, dá a impressão de que somos fracos e iguais crianças, que choram e soluçam sem grandes preocupações... mas eu tenho a impressão de que isso me faria muito bem... sem frescura, o que é que tu acha disso? Sózinho, aqui em casa eu consigo chorar, mas engulindo o choro e com vergonha de mim mesmo...
ResponderExcluirPinuca,
ResponderExcluirNa minha opinião, chorar faz bem à alma e ao coração. Eu sou muito emotivo, por qualquer coisa sinto aquele entalo na garganta, seguido de copiosas lágrimas. Por exemplo: por ocasião do primeiro pronunciamento de nossa presidente Dilma Rousselff, fiquei, deveras, muito emocionado. Acho, também, que o choro muitas vezes nos deixa fortalecidos e, se as crianças choram despreocupadamente é porque elas são puras e isentas de maldades. Por isso acho que o choro, desde que não seja lágrimas de crocodilho,além de nos fazer bem, também nos dignifica.
Infelizmente, meu amigo Neville, a dificuldade que a gente tem de chorar tem a ver, às vezes, com as lágrimas que a gente já derramou por coisas que não valeram a pena chorar... mas concordo que nossa alma se liberta de muito sofrimento quando choramos como crianças... já fiz isso mais de uma vez e fiquei mais leve depois...ando recuperando muito sentimento e impulsos que os últimos anos de vida me tiraram do meu modo de ser... travo uma luta feroz pra voltar a ser a criatura meio ingênua, pura e besta que já fui, mas não é fácil... mas, cara, isso aqui terminou virando divã de psicanalista... vamos parar por aqui...
ResponderExcluirPinuca,
ResponderExcluirNa realidade, todas essas questões são devidamente explicadas por Freud e Lacan. Freud trata da parte libidinosa da vida, a partir do nascimento até os sete anos de vida. Daí pra frente ele explica todos os traumas através de regressões hipinóticas e revelações oníricas. Já Lacan procura desvendar os nossos traumas psiquícos pelo método da psicanálise, cujas sessões são utilizadas em divãs para relaxamento do corpo e da alma. Eu, pessoalmente, acredito mais em tratamentos através da psiquiatria. Em que pese esses meus conceitos, posso te afirmar: eu não sou louco...
Louco nós não somos, ou somos mas porque vivemos num mundo mais louco do que a gente possa ser...Depois de vc. ter citado Freud e Lacan eu não resisto e cito o grande pensador campomaiorense, ZéMaisduro, mais vale um louco são do que um são louco...
ResponderExcluirGrande post, Zan!!!!
ResponderExcluirTá vendo o que é andar em "más" companhias pela blogosfera? Ganhei um baita concorrente... Quaááraquaquakkkrsrshehe!!!!
Temos muito o que fazer pela frente, meu tovarich! Qualquer notícia boa sobre o porquinho da índia (preá) pode ligar pra mim a cobrar - nem se metam, que não tem nada a ver com Ibama, muito pelo contrário.
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ResponderExcluirNetão, fiquei lhe devendo foto do túmulo de seu avô Dideus Silva e do nosso querido Marreca... ano que vem cuido disso...
ResponderExcluirA separação física de um ente querido ainda nos é de difícil aceitação, os laços de amor fraterno que nos uniam a eles são inquebrantáveis e a saudade se torna hospedeira em nossos espíritos.
ResponderExcluirA perda maior que a morte já me propiciou foi a de minha mãe, quando tinha dez anos... separações físicas (não por morte) de irmãos, tios, primos, filhos, me fizeram também sofrer muito...sou igual a todo mundo mas me divirto com a idéia de fazer do sofrimento diário uma piada, mesmo sem graça... piadas do tipo: mulher só me faz sofrer mesmo quando está por perto muito tempo... rs rs rs kkkkkk ou quááááá´....
ResponderExcluir...porquinho da índia, Netto? se for quem tou pensando devem saber noticias ali pelo buteco de D. Alberto... Naquele antro ali dias desses vi alguém perguntando por "Burrego Injeitado"... depois que fiquei sabendo quem era entendi o por que do apelido, nada ofensivo à vítima, claro... Me divirto muito aqui com seu Augusto Pereira sabendo do por que dos apelidos de gente aqui, tipo Mané Planta Capim, Joaquim Quarto de Bode, Chico Fateiro... Fulano Suvaco, e por aí vai...
ResponderExcluirPára de me chamar de Pinuca, Neville... Ninguém sabe mais aqui de quem se trata, cara... Nem teu irmão Chico Olimpio me chama mais de Pinuca...
ResponderExcluirZéfiro,
ResponderExcluirQuando éramos crianças, em nossa Campo Maior, era como Pinuca que o conhecíamos. Aliás, acho até que este apelido foi posto pelo seu próprio pai, o inesquecível Oscar Duarte. Sinceramente, acho que este tratamento é mais consetâneo do que o neo Zan. Pelo sim, pelo não, passarei a tratá-lo por Zéfiro (o Deus do Vento, na mitologia Romana)ok?
Valeu pela lembrança, Neville!!! Vou republicar no Bitorocara um post sobre as revistinhas de sacanagens desenhadas nos tempos de chumbos da ditadura e que circulava escondida, navegando em oceanos tempestivos de galas com trovejadas de hormônios. O Nome do desenhista clandestino era... ZÉFIRO!...Quááááá!!!!!
ResponderExcluirCarlos Zéfiro eu vim a conhecer pelo Pasquim, acho, aí pelos anos 70, já me demorava menos no banheiro... Meu apelido foi inspirado por um personagem de história em quadrinhos, Pinduca, que meu pai achava parecido porque eu era muito inquieto que nem o personagem ou porque eu adorava aquela figurinha careca, ele me comprava as revistas que achava por Teresina, eu ficava esperando ele voltar das viagens, gritando "trouxe o Pinduca"... não deu outra... Minha mãe, meus irmãos mais velhos, meus amigos antigos só me chamam Pinuca... Meus filhos, quando vivia com eles, alguém das antigas me ligava querendo falar com o Pinuca, meus filhos ficavam sem saber de quem se tratava... Pode continuar me chamando de Pinuca, Neville, você faz isso porque me ama e sabe que eu lhe amo também...
ResponderExcluirPinuca,
ResponderExcluirTá vendo como eu tinha razão? É isso aí, mesmo porque eu acho mais consetâneo do que o neo Zéfiro. Até que enfim "a esperança venceu o medo". Viva o Brasil, viva o Lula e viva a Dilma. Morte aos preconceituosos sulistas neo-nazistas, fascistas e fiadasputas.