Por Julian Arevalo
Antes dos escândalos que vieram à tona graças ao trabalho do WikiLeaks,  a resposta tem sido a de condenar os meios pelos quais estes fatos  foram revelados, e não os fatos em si. É a típica prática de matar o  mensageiro que traz más notícias, e é uma clara falta de atenção para os  verdadeiros problemas subjacentes. Como afirmado por Assange em  referência a "Murder Colateral": "[O vídeo] envia uma mensagem que  algumas pessoas dentro das Forças Armadas não gostam do que está  acontecendo." Mas a solução tem sido a de silenciar as vozes dissidente  em vez de revisar as práticas que levam à insatisfação popular  crescente.
O tipo de trabalho realizado pela WikiLeaks  desempenha um papel fundamental no cenário da Web 2.0 em que vivemos  hoje. Até há poucos anos o público estava longe de ter acesso à  informação como era principalmente produzidos e processados por grandes  empresas que possuem os meios de comunicação. Da mesma forma, era  difícil para as vozes da oposição para chegar a muitos lugares, o que  facilitou a manipulação das massas baseada em informações falsas ou  interpretações convenientes. Com o surgimento das redes sociais, blogs,  wikis e sites de compartilhamento de vídeo, entre outros, os cidadãos  comuns tornam-se grandes produtores de informações e de opiniões e  encontrar muitos espaços onde debatê-las. No entanto, somente com o  surgimento de sites como WikiLeaks a capacidade de  acessar informações em primeira mão aparece e, a análise precisa dessa  informação será o trabalho de acadêmicos, jornalistas, analistas e  usuários independentes.
Enquanto aqueles com intenção de esconder informações estão se esforçando para silenciar o WikiLeaks por  considerá-lo uma ameaça à democracia, é da responsabilidade de todas  nossas vozes lutar pela transparência nas práticas dos governos e  empresas. Nós não podemos falar de democracia nas sociedades onde as  pessoas não sabem o que seus governos fazem com o poder que foi dado a  eles. E se nós não gostamos da informação nas mãos do público, então, de  que democracia que estamos falando?
Julian Paul Assange – Jornalista e ciberativista australiano é um dos nove membros do conselho consultivo do Wikileaks, um wiki de denúncias e vazamento de informações. É também o principal porta-voz do site. Assange estudou matemática e física, foi programador e hacker, antes de se tornar porta-voz e editor chefe do Wikileaks.
Julian Arevalo é um Economista e Cientista Política colombiano.
Caricatura de Julian Assange - João de Deus Netto.
Julian Paul Assange – Jornalista e ciberativista australiano é um dos nove membros do conselho consultivo do Wikileaks, um wiki de denúncias e vazamento de informações. É também o principal porta-voz do site. Assange estudou matemática e física, foi programador e hacker, antes de se tornar porta-voz e editor chefe do Wikileaks.
Julian Arevalo é um Economista e Cientista Política colombiano.
Caricatura de Julian Assange - João de Deus Netto.
(Extraído do blog Jenipaponews, do Netto, de Deus) 

Julian Assange é o primeiro mito homem do século XXI... raqueiros do mundo, uni-vos!!! E ainda por cima, mulherendo e autoritário...
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