O deputado estadual Paulo Martins, (PT), usou a tribuna da Assembléia Legislativa do Piauí, para rebater as criticas feitas pelo também deputado Antônio Félix, na terça-feira passada. O parlamentar disse que o adversário quer criar mais um fato político ‘requentando’ notícias antigas e revelou que tem em seu poder um dossiê do Ministério Público onde contabiliza dezenas de ações criminais que envolvem os irmãos Félix. Paulo Martins afirma que algumas das ações criminais já foram concluídas pelo Ministério Público e outras estão em andamento, lembrando que uma delas, inclusive já foi até pedida a prisão preventiva do prefeito João Félix por irregularidades cometidas quando ainda era prefeito da vizinha cidade de Jatobá do Piauí. “Ficou constado que o então prefeito de Jatobá, João Félix, fazia compras de remédios em um Bazar, que vende na verdade quinquilharias. Isso porque foram desviados R$ 25 mil dos cofres da Prefeitura de Campo Maior. Uma denuncia dá conta de que uma empregada da casa de uma das irmãs do deputado, é laranja de uma empresa da família Félix”, relata o deputado. Sobre as denuncias feitas ao Hospital de Campo Maior, Paulo Martins disse que são fatos que já foram esclarecidos em 2006 e que os verdadeiros envolvidos já identificados e as prisões solicitadas. Ao Hospital e ao diretor nada ficou comprovado e até o dinheiro sacado irregularmente já foi devolvido aos cofres públicos pelo Branco do Brasil, que no caso foi responsabilizado pela irregularidade. “Foi um erro técnico do banco, que não foi criterioso ao permitir o saque, o dinheiro já foi recuperado. O que o deputado quer agora é criar um outro fato político, porque o seu irmão é um prefeito cassado. Ele volta novamente a tratar desse assunto porque está revoltado com a cassação do irmão e por entender que me prejudica politicamente com essas fatos”, responde o deputado. Com relação a existência de um caixa paralelo, o deputado explica que o Hospital de Campo Maior só presta conta do que entra na sua conta bancária, o que não é o caso do pagamento de produtividade dos médicos, que é feito pela Secretaria Estadual de Saúde, no valor de R$ 70 mil mensal, cabendo ao hospital somente confeccionar a folha com os nomes dos profissionais. “Os 40% do repasse do Hospital que é retido pela Secretaria, totalizando R$ 870.983,95 é justamente para fazer esse pagamento direto para o servidor”, explica o deputado. Com relação aos funcionários contratados pelo Hospital, o deputado disse que Antônio Félix não tem autoridade para falar sobre o assunto, uma vez que na Prefeitura de Campo Maior existem, atualmente, 1.042 servidores que trabalham sem concurso. “Mas ainda assim esclareço que a direção e eu, como deputado, pedimos várias vezes que os servidores aprovados em concursos fossem chamados, mas a Secretaria de Saúde respondeu que ainda não era possível e que isso iria ocorrer em breve”, argumenta Paulo Martins. (Extraído do PortalCampoMaior em 09/12/2010) |
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Paulo Martins revela existência de dossiê do MP com dezenas de ações contra os "irmãos Félix"
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Zan rapaz mas olha. Ontem o filme da globo a noite foi sobre esse assunto de funcionária laranja. E foi até engraçado no final quando o dono do banco se estrepou e as laranjas pessoas pobre se deram bem. Quer dizer que só em filme. Mas tou falando sobre essa coisa nas prefeituras de tudo quanto é lugar. Vai passar o Natal adonde.
ResponderExcluirBezerra, acho que por aqui mesmo, sentindo o cheiro de mato molhado de chuva e bosta de boi que passa aqui na frente de casa vindo não sei de onde e indo talvez pruma vacaria aqui pela redondeza... a vida real de vez em quando imita a arte, tem dessas compensações... é só não ficar muito pessimista... espero não morrer antes de ver pelo menos parte dessa gente que tem por aí fazendo o que faz, na lata de lixo da historia...
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