sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Acordo PT/PSB está difícil mas pode sair...
Há uma certa intransigência de pessoas ligadas à Dra. Liége, em aceitar que ela não seja cabeça de chapa e nem que o seu vice seja Paulo Martins. Se não for flexibilizada essa posição, ficará difícil acontecer o acordo que possibilite uma chapa de consenso com um membro de cada um dos partidos. Essa posição - é o que consigo apurar nas conversas entre os políticos locais - pode rachar o PSB local, porque a sua direção ou parte dela não aceita pacificamente a posição da Dra. Liége. O Partido dos Trabalhadores não fechou posição mas está firme em não abir mão da cabeça de chapa da coligação, que seria o deputado Paulo Martins, com Maurício Melo de vice. Esse é o pior cenário para a coligação PT/PSB, porque se os dois partidos lançarem cada um seu candidato, diminuem pra si as chances de uma vitória não fácil mas possível. Para a hoje oposição na cidade, o grupo liderado pelo ex-prefeito João Félix, cujo mais provável candidato é o vereador Sena Rosa, esse seria o melhor cenário. É tudo o que esse grupo quer. O que eu acho que está faltando tanto ao PT e ao PSB, é a capacidade de sentarem à mesa e negociarem o que podem e o que não podem ceder. Negociar sem deixar claro isso, dificulta qualquer acordo. Sem acordo, as chances de cada um vencer a eleição diminuem bastante. Nos discursos ontem na Câmara, do deputado Paulo Martins e da Dra. Liége, foi demonstrada a intenção de chegarem a um consenso. Se conseguirem chegar das intenções de discurso para a prática de ações concretas, poderá haver o consenso, caso contrário, não...Se o PT e o PSB não chegarem a um acordo e perderem a eleição, quem sai perdendo é o povo, porque tanto a Dra. Liége como o deputado Paulo Martins têm assegurados mandatos de deputado federal e estadual... Seria uma boa oportunidade de esses políticos demonstrarem na prática que estão mais preocupados com os interesses do povo do que com seus interesses pessoais... O governador Wilson Martins só participa da campanha se a coligação através da chapa híbrida acontecer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário