Em sessão tensa e marcada por discussões em tom de confronto, a Câmara Municipal de Campo Maior, na noite de ontem, dia 07/12/2010, por decisão de seu presidente Edivaldo Lima, decidiu não colocar em discussão o projeto do polêmico concurso público, feito ao apagar das luzes do segundo tempo do mandato do prefeito cassado Joãozinho Felix, sob a suspeita de apenas servir para “aprovar” pessoas contratadas durante os seis anos de mandato que têm os dias e as horas contadas para acabar. De um lado os vereadores fiéis ao prefeito Joãozinho, Sena Rosa, Paiva, Marcos Pereira e Bibi, de outro a estrela solitária do PT, vereador Fernando Miranda, que não pode contar com a companhia de seu companheiro de partido vereador professor Ribinha, ausente da sessão por questões particulares. A discussão sobre o concurso teve de um lado a tropa de choque do prefeito e de outro o presidente da casa e o vereador do PT, questionando a legitimidade do processo de tramitação do projeto do concurso, alegando que o projeto deverá ser submetido à consulta do Ministério Público do Trabalho, para ter sua legitimidade confirmada. A pressa, o açodamento e o atropelo que caracteriza o projeto oriundo do Executivo, que teve seis anos para mandá-lo para apreciação do Legislativo e não fez, levanta a suspeita de que por trás dele tenha um chamado “trem da alegria” para contemplação de funcionários contratados por critérios políticos.
Já a discussão sobre o Orçamento para o ano que vem, foi marcada pela presença de representantes de entidades da sociedade civil, como a presidente da UMAN (União Municipal das Associações de Moradores), Francisca das Chagas, Chaguinhas, que disse “que o poder legislativo municipal comete todo ano a ilegalidade de aprovar um orçamento que não tem validade jurídica porque é feito passando por cima de leis que regulamentam a discussão e aprovação dessa peça fundamental da administração pública municipal” e que a entidade que ela presidente vai entrar com uma representação contra a Câmara e a Prefeitura, pela forma ilegal como procedem. Os vereadores fiéis ao prefeito e o presidente da casa reconheceram que a acusação procede mas que devido à pressão do tempo que dispõem para apreciação e aprovação do orçamento, isso acontecerá até o último dia do ano. Tanto a discussão sobre o orçamento quanto o projeto do concurso ficaram para ser discutido e/ou aprovado na sessão marcada para o próximo dia 14 de dezembro próximo. No dia seguinte acontece uma prévia da eleição suplementar para prefeito: a eleição para a presidência da casa, tendo de um lado o candidato do prefeito vereador Sena Rosa e de outro, provavelmente um representante da oposição, já que até lá, espera-se ansiosamente que o atual prefeito Joãozinho Felix já tenha sido substituído pelo atual presidente da Câmara vereador Edivaldo Lima.
Texto: ZAN
Fotos de Eugênio Bringel, do PortalCampoMaior
Está claro como o céu de Campo Maior nesta época do ano. Que malvadeza que vão fazer com tanta gente necessitando de emprego sem precisar ser expulso da sua terra natal. Aí a pessoa vai lá faz a prova e ver que não respondeu 100% certo mais que dar pra passar e se enche de esperança. Não sabe o infeliz que alguém respondeu 100% certo.
ResponderExcluirÓ Deus porque temos que aturar a injustiça dos homens.