A seleção do Parreira entrou em campo para o jogo com a França na última Copa como se fosse gravar um comercial com os jogadores franceses fazendo o papel de coadjuvantes:deu no que deu. Dunga é menos deslumbrado que Parreira e Zagalo juntos; é discípulo de Felipão. O que me incomoda nessa seleção é que a maioria dos jogadores não jogam no Brasil. Tudo bem, a gente vê eles jogando o tempo todo com os jogos que são transmitidos por canais de parabólica, até. Não esqueço a cara do Parreira dizendo para a imprensa depois do jogo com a França na última Copa:”...os jogadores estão em estado de choque...” Acompanho Copa do Mundo desde a de 54 (em 50 eu hibernava no corpo de um garoto que não se lembra de nada desse período, tinha só 4 anos...)... da de 50 li tudo o que se escreveu sobre a derrota com o Uruguai, quando o Brasil já entrou em campo achando que já tinha ganho o jogo decisivo, como em 1998 e 2006... Se Dunga contagiar seus bilionários pernas de pau com euros saindo pelas orelhas, com sua simplicidade e espírito de luta, tem mais chances de não perder e até ganhar (não esquecer que já tivemos uma copa decidida nos pênaltis, se brincarem ainda teremos uma decidida no cara ou coroa ou par ou impar...)
A seleção de 82 não entrava achando que já tinha ganho, é que era um time deslumbrante, comparado aos que estavam por lá olhando o Brasil jogar. Mas, no futebol, são 11 contra 11; se perde, se empata ou se ganha; e se macumba ganhasse jogo, o campeonato bahiano terminava empatado; ou...
ResponderExcluirA coisa, Netto, passa pela celebérrima frase do grande pensador franco-corintiano Vincent Mahieu:"o jogo só termina quando a partida acaba..." e na mesma linha de raciocínio se conclui que só se ganha ou perde quando a partida acaba... Agora, ficar navegando na insuflação patrioteira do pessoal da midia que cobre a Copa, costuma fazer todo mundo cair em ressacas emocionais monstruosas, quando o barco afunda...
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