quarta-feira, 14 de abril de 2010

O GROTESCO NA POLÍTICA E NA COMUNICAÇÃO PIAUIENSE...

Entro num estabelecimento comercial no centro da cidade e vejo um monitor de televisão ligado na tv câmara do piauí. O deputado Marden Menezes discursa reagindo contra a acusação do deputado Paulo Martins, que, a se dar crédito ao Portal Campo Maior, teria reagido a pronunciamento do parlamentar do PSDB, quando afirmou, segundo o portal, aparteando a fala dele em sessão da assembléia, que Luis Menezes, prefeito cassado de Piripiri e pai de Marden, teria sido cassado por corrupção. Na televisão Marden disse se sentir indignado com o deputado Paulo Martins por ele ter dito isso sem que ele estivesse presente para defender seu pai. Eu fiquei me perguntando: QUEM DISSE O QUÊ PRA QUEM QUANDO? É no que dá se levar a sério tudo o que sai na nossa bela mídia... Hoje abro um outro portal, e leio lá a reação indignada do cacique estadual do PCdoB, deputado estadual Robert Rios, à decisão de um juiz em Campo Maior, que cassou o prefeito de Sigefredo Pacheco... Robert Rios, lembro-me, quando era Secretário de Segurança do Estado, desancava juízes que soltavam bandidos, expondo esses à ira do populacho, em gritaria pelo rádio e televisão... Realmente, isso aqui é outro planeta... Robert Rios é o presidente regional do PCdoB do Piauí, e segundo um prócer da direção do PCdoB local, o responsável pelo acolhimento nas hostes comunistas de elementos como o prefeito de Sigefredo Pacheco... Pergunto: é nesse tipo de esquerda em que a gente vai ter que votar aqui?

5 comentários:

  1. Concordo com vc amigo Zan, aí é outro planeta, ainda bem que vc observa com atenção e minúcia.

    É só falar em política no Brasil que dá vontade de dar risada para não chorar com essas palhaçadas que acontecem com todos nós e o povo brasileiro, até que tem gente boa querendo ajudar o Brasil, mas não tem oportunidade pra fazer o Brasil ir para frente.

    Zan, onde vamos chegar num país assim, essa é a Lei do Cão a qual vc estar assistindo, isso no Piauí, imaginem em outros Planaltos........?

    HL/SP

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  2. Na canção interpretada por Mercedes Sosa, lá no final, dos estrofes me despertam diante dos fatos...


    Eu só peço a Deus
    Que a mentira não me seja indiferente
    Se um só traidor tem mais poder que um povo
    Que este povo não esqueça facilmente


    Eu só peço a Deus
    Que o futuro não me seja indiferente
    Sem ter que fugir desenganando
    Pra viver uma cultura diferente

    A esperança nos move, sempre!

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  3. Caro ZAN

    Mesmo sendo este meu comentario sobre o assunto II Festival Gastronomico de Campo Maior e não a que se refere seu artigo sobre a politica, não posso deixar de tecer consideraçãoes a respeito do assunto Gastronomia de Campo Maior.Vi num site de nossa terra o lançamento deste festival e as fotos dos pratos que serão apresentados. Desanimei. Vão incorrer no mesmo erro do ano passado. Campo Maior tem tradição de mesa farta e comida saborosa. E que notei e vi no ano passado foi totalemnte o contrario disto. Como num festival deste porte, onde se deseja tradicionalizar o evento, colocar a disposição dos que ali compareceram comidas servidas em "misturinhas", garfos de plastico, pratos de papelão, cervejas em lata e quente?Inadimissivel. Nada a ver com a tradição de Campo Maior. Aposto, duvido que se chegue num restaurante, churrascaria de Campo Maior e ao fazer um pedido dos pratos expostos neste site e este estabelecimento tenha condiçoes de servi-lo. Acho que temos que fazer o nossos pratos tradicionais e bem feitos. Temos uma boa variedade de pratos tipicos que pederiam ser valorizados como: carneiro ou bode (assado, ao molho, misturado com arroz, buchada), galinha e capote caipira(ao molho, frito e com arroz), maria isabel, baiao de dois, paçoca de pilao, carne sol, sarapatel, enfim, pratos fartos e com qualidade.
    E espero que seja um festival gastronomico e não o usem pra fazer "Um Festival Politico".

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  4. Cara, tive lá na noite do lançamento do Sabor Maior. Depois de muito falatório, entrei na fila da fome, mas como não como carne vermelha, enfiei a cara num mungunzá e num arroz doce, que ninguém aguenta comer muito. Eu tenho essa dificuldade com as comidas típicas da cidade, mas cheguei aqui só comendo peixe, mas não tenho resistido a uma galinhazinha e um capote...

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  5. Na questão da corrupção na política aqui o que me choca é a banalização da coisa. Como tudo aqui é muito pequeno, se sabe de alguma forma ou acha que se sabe de tudo sobre a vida de todo mundo. Coisa pública aqui é pra vc. se locupletar mesmo. O inadimissível aqui é vc. ter acesso à isso e não se dar bem... A impressão que se tem é que tanto a esquerda como a direita aqui fingem uma pra outra que a coisa não é bem assim... a velha contemporização e aquiescência com o inevitável...

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