sexta-feira, 9 de abril de 2010

O DESENCANTO COM A POLÍTICA


No ônibus de Teresina pra cá, encontro um jovem vereador de primeiro mandato, do Partido dos Trabalhadores, o professor Ribinha, desolado porque na sessão de terça feira passada um projeto seu apresentado no final do ano passado, sobre transparência nas contas públicas, foi rejeitado pela maioria de seus pares; chego em casa e fico caçando na televisão alguma coisa decente pra ver; na tv câmara um programa com tres deputados federais que não se candidatarão à reeleição, um do pmdb, outro do pt e outro do psdb. no programa também um represenante de uma entidade que acompanha o desempenho dos parlamentares no congresso nacional Esse, diz que a demonização da classe política, orquestrado pela midia, mais o próprio mau compartamento de alguns políticos, segundo um deputado, mais a tendência para se fazer julgamentos sumários a partir de denúncias da mídia, segundo outro, são as razões porque não disputarão a permanência na câmara federal. Os nomes deles denunciam, tem deputado como Ibsen Pinheiro, um veterano, outro mais ou menos veterano, como Nelson Coruja, do PSDB e um jovem de dois mandatos ou três, Fernando Cardoso, do PT. Vale a pena ter eleição, vale a pena ser político, nesse país? O tema merece que a gente volte a ele...

4 comentários:

  1. Professor Ribinha, tô morrendo de peninha do Senhor, tadim. Acorda professor. Ah! Pensando bem, quem quer ser politicamente correto 100% não deve falar nada, porque tudo pode ser levado na conta de politicamente incorreto. A palavra política nobre edil está desacreditada aqui no Brasil, eu Horácio Lima criei o estigma dos maus políticos como: prejudicial, nocivo, perigoso, ordinário, desprezível, uma vez comentei com o Zan e volto a repetir: meu voto não tem dono.

    Quem dera que as pessoas fossem todas politicamente corretas, este mundo seria um paraíso.


    Hl/SP

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  2. A questão aí, meu amigo Horácio, é que quanto mais a gente se comportar como avestruz e enfiar a cara no chão porque não quer ver e tentar minimamente participar de alguma espécie de mudança, quem tá na politica pra se dar bem e defender interesses que não são os interesses dos mais necessitados, vai se sentir a vontade para continuar assim... Que seu voto não tenha dono é muito bom, mas esse seu voto pode ser instrumento de mudança se vc. se der ao trabalho que escolher os políticos menos ruins ou menos comprometidos com o conservadorismo e a corrupção... eles existem, são raros, mas vale a pena procurá-los e votar neles...

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  3. Zan, entra século e sai século o cenário político é o mesmo, o certo seria dia 15 de novembro ninguém saísse de casa, anulado, anulado, anulado, anulado, uma resposta e o início de uma grande mudança, como não é possível vou seguindo com minhas utopias.

    HL/SP

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  4. Felizmente não é exatamente assim que caminha a humanidade, amigo Horáco. Por mais que seja lento o caminhar dos processos evolutivos que envolvem as pessoas como as sociedades, não quer dizer que elas não evoluem. Os dias sucedem as noites e não acontecem de serem um igual ao outro. Já que a gente gosta tanto de trocar letras de músicas, me lembro de um verso de uma música que fez muito sucesso, anos atrás:"Nada do que foi será do jeito que já foi um dia, tudo passa, tudo tudo passará..." Com esse passar, digo eu, as coisas se sucedem e melhoram, por mais que a gente ache que não... Acreditar que as coisas não evoluem é contribuir de alguma forma para que elas não mudem ou demorem a mudar... Assim como todo dia a gente se levanta e sai pra trabalhar acreditando que isso faz sentido, é importante que a gente acredite que trabalhar para que o mundo mude, faz o mundo mudar pra melhor...

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