quarta-feira, 17 de março de 2010

O MEMORIAL DEPENDE DA NOMEAÇÃO DOS REPRESENTANTES DE ENTIDADES


Pela lei que criou o Memorial Francisco Pereira da Silva, a gestão dele será feita por um Conselho Administrativo a ser nomeado pelo governo do estado, através da Fundac. Sábado passado, na residência do deputado Paulo Martins, conversamos eu, o médico Domingos José e o gerente do BnB, Gilberto Alves, com a presidente da Fundação Cultural, Sônia Terra, sobre o andamento da concretização da instalação do Memorial em Campo Maior, criado pela lei 5445, de 25 de maio de 2005. Sônia Terra disse que isso está no momento, na dependência das entidades que indicariam os membros que comporiam o Conselho Administrativo. Até o momento, apenas tres entidades indicaram seus representantes. Transcrevemos aqui o trecho da lei que dispõe sobre esse Conselho:
Art. 3º O Conselho de Administração do Memorial Francisco Pereira da Silva, órgão de caráter deliberativo e consultivo, será composto por representantes indicados pelos órgãos, instituições e entidades, na forma abaixo definida:
I - Fundação Cultural do Piauí, um representante titular e um suplente;
II - Universidade Estadual do Piauí, um representante titular e um suplente;
III - Conselho Estadual de Cultura, um representante titular e um suplente;
IV - Academia Piauiense de Letras, um representante titular e um suplente;
V - Federação de Teatro Amador do Piauí, um representante titular e um suplente.
Parágrafo Único A composição do Conselho de Administração, fixada nesta Lei, poderá ser alterada por deliberação do colegiado, decorrente de decisão da maioria simples de seus integrantes.

Essa é o tipo da lei que não pegou até hoje e tem tudo pra nunca sair do papel porque o interesse em que ela se torne realidade, passa longe da cidade de Campo Maior. A cidade não se mobilizando para que as entidades nomeiem seus representantes no Conselho Administrativo do Memorial, reforça em mim a visão de que pelo menos esse ano essa lei não sai do papel. Sônia Terra disse que os recursos orçamentários para a viabilização da lei já existem, mas sem a criação do Conselho, a coisa não anda.

6 comentários:

  1. Tenho a impressão que nem tudo estará perdido se consultarem os ilustres campomaiorenses, Dr. Elmar Carvalho e o Prof. Santana, os dois também da Academia Piauiense de Letras. No mais, em Campo Maior tem um Campus da Universidade Estadual. Bom, é o que eu tinha pra não deixar isso cair em mais um esquecimento proposital.

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  2. Nesse negoço aí, lá toca música de forró? Senão pra que gastar dinheiro com isso.

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  3. Vou tentar essa conexão, caro Netto, primeiramente com o poeta Elmar, mas eu acredito que a coisa não depende só disso. A idéia é procurar o pessoal das entidades que ainda não mandaram o nome dos representantes. Tenho um pressentimento, porém, de que se houvesse maior interesse, não só do governo do estado, a coisa andaria. Se aqui houvesse um movimento organizado e determinado a pressionar o governador do estado pra tirar a lei do papel. Aqui as pessoas ainda são movidas por interesses pessoais de retorno de curtíssimo prazo. Aí, mano, arme uma redinha de tucum, abra uma cervejinha e encoste a cabeça no colo de uma mulher carinhosa e esqueça...

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  4. Uma noite dessas tinha um barulho de forró aqui pros lados do açudim, Tiago, eu que adoro forró, fui lá conferir... era o velório da véia tua avó... serviram um cafézim meio ralo mas o que se consumiu mesmo foi cachaça...

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  5. Que Conselho Administrativo mais estranho! O Memorial Francisco Pereira da Silva é de Campo Maior. Como, então, não há nenhum órgão, nenhuma instituição do município integrando o tal conselho? Não será esse o motivo por que o memorial não sai do papel? A cidade se acha na condição de marginalizada no processo. Basta uma olhadela na relação dos componentes do tal conselho...

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  6. Estive hoje em Teresina e consegui informações preciosas sobre o andamento do processo de criação, que serão objetos de postagem que farei ainda hoje. A essa altura do campeonato, Zemiranda, questionar os detalhes que vc. questiona, não sei se seria oportuno. Se e quando o Memorial começar a sair do papel, com certeza a cidade terá que participar de forma mais efetiva do que até agora. Como isso se dará, eu não sei muito bem...

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