terça-feira, 30 de março de 2010

NO MEIO DE UMA TEIA CULTURAL


Passei quatro dias na capital cearense, mais conhecida como Fortaleza, grande fetiche consumista de todo campomaiorense endinheirado (principalmente), segundo o grande observador da alma de nossos conterrâneos, João de Deus Netto, mais conhecido nas paradas internéticas como Netto do bitorocara... Fui lá participar dum encontro nacional dos chamados Pontos de Cultura, programa do Ministério da Cultura, que mantém pontos de cultura com criação de artes diversas e artistas e grupos que fazem arte, como a nossa (da cidade) Fundação Cultural Professora Ludetana Araújo, que é Ponto de Cultura desde o ano passado, tendo R$ 180.000,00 para investir em cultura na cidade nestes três anos daqui ao ano 2012, ou seja, R$ 60.000,00 por ano. Tinha palestras, grupos de trabalho e eventos culturais para todos os gostos. Cheguei lá na quinta feira passada pela manhã e fiquei até à noite de domingo. No domingo à tarde, desde às 16 horas, aconteceu o que eu mais gostei e me emocionou: um chamado cortejo ou arrastão pela avenida Beira Mar, com mais de quinze grupos de reisados, bois, congados, marujadas, maracatus, tudo o que se pode imaginar, com gente de todas as idades, cores e sexos. A coisa tá se estendendo até amanhã, o Edílson Araújo ficou lá participando do restante da programação.

5 comentários:

  1. Zan, cuidado com o fósforo porque tem gás aberto na cidade toda. Fetiche é parente próximo do que todo mundo sabe que acontece de ponta a ponta dos calçadões de praias famosas do Nordeste, principalmente, nas belíssimas Fortaleza e Natal. Dizem que já foi pior. Não sei. Isso é contigo.

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  2. Fósforo a gente usava quando adulto se alguém soltava um peido fedorento, Neto... Que história é essa, companheiro? ZéMiranda, acode aí...

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  3. Tenho baitas recordações de Fotaleza do tempo dos cines (lá vai eu e cinemas)Diogo, Jangada, Samburá(?); falar do São Luis seria o óbvio; tem também a primeira que vez que eu e metade da cidade botamos os zói em riba de uma imagem colorida de TV! A praça do Ferreira estava lotada para ver num dos raríssimo aparelho Phillips da Ceará Gás Butano (ali perto) que a loja empendurou lá no alto do meio da
    praça: Brasil e Portugal disputando a Taça do Sesquicentenário da Independência; também fui testemunha de corpo presente na inauguração do Ginásio de Esportes Paulo Sarasate... Iiiiiih, tem é história da pacata e bonita Fortaleza do prédio mais alto do Brasil, feito só de tijolos, barro e areia, sem nenhuma colher de cimento! Subi sem medo e ele não caiu, só pra me desafiar - alguém aí sabe onde fica? Desci e fomos num mais alto, eu e o papai fomos num colado da 4.400 (Lobrás), no antigo, alto e esquisito prédio da Sul América que tinha uma sacada com vista praquele marzão lindíssimo !!! Estádio Presidente Vargas na companhia do saudoso Edson do padrinho Lili e madrinha Petu(tive dois padrinhos e madrinhas, três avós e, pra contrariar, um pai e uma mãe): o Edson era vovô (time) fanático, aí eu o seguí, a partir daí, naquela vitória sobre o Ferrim. Minhas outras predileções era conhcer todas a s rádios!Comecei pela Rádio Iracema, mas isso fica para o próximo programa.

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  4. Lá pelo Beco da Poeira, vizinho ao Teatro José de Alencar,encontrei uma criatura que saiu de Campo Maior bem pequena,vive hoje por lá, é dona de uma barraca de confecções,onde produz e vende.Um dia conto esta história, pois sua história é minha história também; a vida nos guarda surpresas, de onde não se espera é que vem.Ela se chama Amélia,e como a musica, é mulher de verdade também.

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  5. Rapazes, tenho minhas histórias fortalezences pra contar mas estou numa infuca daquelas pra produzir matérias para o jornal que quer sair até o dia qinze próximo...

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