sábado, 14 de novembro de 2009

FOGUETE CAMPOMAIORENSE SUBIU AOS CÉUS...


Ando pelos portais internéticos da cidade e leio que um professor de física da uespi consegue construir um foguete e mandá-lo do campus da cidade para o espaço sideral. Aquilo fica na minha cabeça. Ando pelas periferias da cidade e me deparo no bairro Estação, com uma igreja que tem o formato de uma plataforma de lançamento de foguete e fica próximo ao prédio do Fripisa. Fotografo a igreja, a foto é essa aí de cima. Pautei-me para entrevistar o professor que se chama Luis e é filho do Luis Lima e neto do Zeba Carneiro. 

15 comentários:

  1. Campo Maior tem sido a base de lançamento de muitas figuras que se destacam nas mais diversas áreas. Temos na Florida o Cabo Canaveral( do original em castelhano Cañaveral que quer dizer Cabo Canavial), o mesmo fica às margens do Rio Banana. Que tal se chamar a região de lançamento daqui de Cabo Carnaubal, a base de lançamentos seria ali mesmo quase as margens do Rio Pintadas.Pra falar sério mesmo vocês já pensaram que abençoado celeiro o nosso. Campo Maior tem muito a oferecer e ainda projetará muitos talentos,o que falta é vontade politica.

    ResponderExcluir
  2. Simãozinho, passei indagora lá na igreja foguete e verifiquei que na verdade fica é no bairro Fripisa, lá encima ao lado do monstrengo do matadouro de bicho que tá lá como um museu do macabro... O bairro Estação é bem antes, logo depois da dita estação do trem...

    ResponderExcluir
  3. É verdade, está bem mais acima, por falar em Fripisa aquilo deveria ser implodido, que visual horrível aquele prédio em ruínas.

    ResponderExcluir
  4. No pessoal do Zeba Carneiro tem muita gente engenhosa, irrequieto e até transmite para os próximos como mecânicos, intelectuais como o filho do Braga Primo e o próprio Zeba que era uma espécie de faz de tudo. A igreja também da as parências de uma lamparina daquelas que agente encontrava nas quitandas de antigamente e era feita de lata de óleo. O garoto tinha que fazer um estágio lá em Alcântara. Esse foguete dele é de quantos tiros? Ou é de lágrima de festejo?

    ResponderExcluir
  5. Zan, o seu Dideus avô do Netto não era da famíação do seu Zeba? O Carneirinho devia ajustar o foguete dele pra subir até não poder mais e depois despencar tranzendo na ponta uma granada dessas que a gente encontra em toda favela pra quando batesse no chão era água pra todo lado. Tava resolvido o problema da seca aqui por essas paragens. Zan diz pra ele esquecer esse negócio de lua, de marte isso é coisa pra campomaiorense, isso é coisa de doido que nem tu fazendo teatro na terra do forró do avião sei lá como diaxo é o nome.

    ResponderExcluir
  6. Cléris Rodrigues de Almeida - Teresina - PI18 de novembro de 2009 às 14:07

    Sr. Zan, você foi bem na ferida mal sarada das baboseiras da história do Brasil. Que tal o quadro do pintor Victor Meireles sobre uma suposta, não, mentirosa primeira missa do Brasil? Pra você ver como desde os primeiros dias que essa gente pisou nas areias de nossas praias, que ele passaram a apostar na ignorância e na mentira como alicerce para eles se darem bem. Qual é o imbecil que acredita que aquele monte de índios devoradores de vários padres ficaram ali todos quietinhos, em riba de árvores no maior respeito ao que o padre tava falando em Latim de costa pra todos e de frente para dois pedaços de pau cruzados em forma de cruz? Uma gente que já vivia aqui a milhares de anos e que além de falaraem suas centenas de línguas, tinham suas divindades em forma de lua, sol.etc... Quer dizer que a tal missa despertou foi o apetite deles por carne branca que não fosse de pássaros. E aí seu Zan, deu-se início a seculares amontoados de baboseiras, como diz muito bem o senhor.

    ResponderExcluir
  7. Dizem que sou louco... por pensar assim?

    Arnaldo Baptista lider dos Mutantes, compôs com a Deusa Rita Lee, esta canção( Balada de um louco),uma melodia de arrepiar e a poesia não me atrevo comentar. Anos depois o mesmo sofreu um surto psicótico se atirando da janela do hospital que estava internado, sobreviveu com muitas sequelas.Vendo alguns comentários sobre as atividades culturais que você vem desenvolvendo,chego a surtar de vergonha,tive também o desejo de me atirar de cima de um pé de maxixe,com medo das sequelas desisti.Fiquei refletindo sobre isso e me veio na lembrança um antigo bordão humoristico:" A ignorância é que astravanca o progresso no Brasil",portanto meu irmão continue louco, cometa todas as loucuras possíveis.


    "Dizem que sou louco por pensar assim
    Se eu sou muito louco por eu ser feliz
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz
    Se eles são bonitos, sou Alain Delon
    Se eles são famosos, sou Napoleão
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz
    Eu juro que é melhor
    Não ser o normal
    Se eu posso pensar que Deus sou eu
    Se eles têm três carros, eu posso voar
    Se eles rezam muito, eu já estou no céu
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz
    Eu juro que é melhor
    Não ser o normal
    Se eu posso pensar que Deus sou eu
    Sim sou muito louco, não vou me curar
    Já não sou o único que encontrou a paz
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, eu sou feliz"

    ResponderExcluir
  8. Cléris, a baboseira a que referi no comentário no bitorocara foi meio sem querer. a história da humanidade é uma grande baboseira salvo alguns episódios. fiz aqui por esses dias um outro blog que eu queria que os amigos que se aventuram por aqui, fossem lá também; é o blog www.folhetimdozan.blogspot.com. Lá tento recontar a história do nosso querido brasil do jeito que tá lá no primeiro capítulo do que pretende ser um "romance histórico"... vá lá, tente ler e deixe um comentário...

    ResponderExcluir
  9. Simão, eu te confesso que minha loucura é tamanha que eu não sei, nunca soube na verdade, o que é que eu realmente quero fazer da vida... voltar pra cá a essa altura da vida, com uma mão na frente outra atrás, querendo fazer teatro é realmente muito mais louco do que se imagina... um dia eu conto o que é que isso significa na prática... tem um escritor tcheco que talvez vc. conheça, chamado Franz Kafka. Tem dois livros dele em que os personagens se envolvem em situações que viraram adjetivos: situações kafkianas. Umd os livros se chama O Processo e o outro A Metamorfose... Se vc. já os leus ou ouviu falar do que se trata, sabe o que eu quero lhe dizer: minha vida é puro Kafka... Mesmo assim, eu digo como o doido da música dos Mutantes, doido é quem me diz que não é feliz... apesar de tudo eu me sinto feliz ou na pior das hipóteses, NÃO INFELIZ... o que pros dias de hoje, não é pouca coisa, não...

    ResponderExcluir
  10. Até onde eu sei, Pereba e Zédevez, seu Dideus era casado com uma irmã das mulheres que teve o Zeba Carneiro, a última ao que me parece, algo assim. O Netto sabe melhor te destrinchar isso. O rapaz que fez o foguete da uespi, eu já abordei em breve conversa há uns meses atrás. qualquer hora agendo entrevista com ele para conhecermos melhor sua loucura, quero dizer, sabedoria...

    ResponderExcluir
  11. ...onde se lê, no comentário anterior: "das mulheres que teve o seu Zeba Carneiro", leia-se: de uma das mulheres que teve o Zeba Carneiro...

    ResponderExcluir
  12. O nome completo do professor que mandou o primeiro foguete campomaiorense para o espaço é: Luis Carlos Alves de Lima.

    ResponderExcluir
  13. Por mais kafkiana que seja nossa vida,tudo passa.Quando fizermos as grandes metamorfoses, deixaremos a condição de inseto.Com esforço e buscando servir a grande causa, iremos pondo fim neste processo de dor que tramita em nossas vidas.Enquanto estamos a caminho continuemos tentando.

    ResponderExcluir
  14. Essa visão, Simão, é que me ajuda a enfrentar as situações kafkianas do dia a dia... Faço a minha parte e deixo à vida fazer a parte dela... funciona...

    ResponderExcluir
  15. Realmente, a segunda mulher do meu avô Dideus, vovó Cândida (tive duas vós só por parte dele), era Carneiro: mãe da Helena(Milton Costa Araújo), Valdir(mecânico), Tatá (Geraldo Pucuta). Minha outra vó (Luisa) teve o Zédideus (meu pai), Chico Amorim), Júlio Amorim, Luis Amorim (Fuzileiro Naval) e Altivo. O Júlio depois que foi pra S. Paulo, depois Rio, até hoje é o mais desligado de C. Maior. Soma-se a esses - dizem as boas línguas -, mais outros tantos, como era comum na época.

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...