segunda-feira, 22 de junho de 2009

EDILSON:A ANATEL TÁ ACABANDO COM AS RÁDIO EM CAMPO MAIOR

Zan - Edílson, ultimamente a Anatel tem fechado quase todas as rádios em Campo Maior. Qual a dificuldade de por no ar uma rádio legal, sem risco de ser fechada?
Edilson – Em primeiro, o custo é elevado, a manutenção de uma rádio comercial, existem rádio comerciais e rádios comunitárias, a rádio comercial tem toda uma estrutura de impostos, de pessoal, a rádio comunitária é o contrário, a estrutura é bem menor, o pessoal geralmente trabalha mais por hobby, os poucos que trabalham ganhando algum recursos é apenas a questão da manutenção e há um disparate muito grande entre a rádio comercial e a rádio comunitária, pra se obter a licença de uma rádio comercial também é muito difícil, é preciso, em ambos os casos, tanto da rádio comercial como da rádio comunitária, é preciso ter um cacife e também um cacife econômico, principalmente na rádio comercial, a rádio comunitária, não, tem que ter cacife político. Infelizmente, nosso país ainda não avançou nesta área e a gente contava muito que quando o PT assumisse, nós tivemos uma mudança extraordinária, na questão social, na questão econômica, mas na questão da comunicação ainda não tivemos avanço, o PT está nos devendo isso, até porque nós trabalhamos pra que o PT chegasse aonde está, então nós estamos cobrando do Presidente da República, o nosso governador, do governador do estado do Piauí tem sido muito solidário com as rádios comunitárias, ele prioriza tanto as rádios comerciais como também as rádios comunitárias, todas as rádios comunitárias do Piauí temos também a oportunidade de disputar a verba de propaganda do governo do estado, o governador do estado tem feito a sua parte, o Piauí é o único estado que tem uma política voltada para as rádios comunitárias, agora está faltando é o Presidente da República, que é uma pessoa que a gente tem como muito coerente, muito inteligente, se voltar um pouco para a questão da comunicação, foi realmente as rádios comunitárias que elegeram o Presidente Lula, que deu a ele um nome, um respaldo, que deu a ele a chance de ser o maior presidente deste país, está faltando uma ação maior através do Presidente, porque eu mesmo, Edílson Araújo, já mandei comunicados ao Presidente da República, solicitando a concessão da rádio comunitária Carnaúba FM e a resposta que eu obtive foi da assessoria dele, que me mandaram esperar, “esperem a nossa resposta”, mas a resposta até hoje ainda não chegou.
Zan – E sua rádio foi fechada?
Edilson – Já, já pela segunda vez, a primeira vez em 2005, no último dia do ano, nós estávamos distribuindo cestas de alimentos, a gente faz uma ação social no final do ano, dezembro, na parte do Natal, nossa família se une, a gente faz um tipo de atividade pra ajudar as pessoas, graças a Deus nós é dada a oportunidade de viver bem, de ganhar alguma coisa, de conquistar, de ter vitórias, e a gente tenta pelo menos dividir um pouquinho, é só um dia? É, mas é um dia que a gente faz a alegria das pessoas que, infelizmente esse país tem muita, gente que vive abaixo da linha da pobreza, gente que está passando dificuldade, tem necessidade que não são supridas ainda, com a condição que o Brasil vive...
Zan – Sua rádio então, está fora do ar?
Edilson – É, neste momento está fora do ar, nós estamos no mês de abril, desde o dia 22 de abril, nós estamos fora do ar porque a Anatel esteve aqui e ter levado parte dos nossos equipamentos, a primeira vez que levou foi um equipamento bem caro e a gente não conseguiu repor mais esse equipamento e a segunda vez, aliás é a terceira vez que leva equipamento daqui, a segunda vez foi um outro transmissor de dois mil e quinhentos e cinqüenta reais, e agora levou o nosso link, um link e um gerador de estéreo e nós ficamos um pouco debilitado mas eu acredito o seguinte: nós vamos completar oito anos, oito anos que nós estamos na luta, não só nós, mas temos algumas coirmãs que estão na luta há alguns anos, mas vamos esperar que aconteça coisa alguma coisa, sei lá, que a aconteça alguma coisa capaz de gerar a licença das rádios comunitárias.
Zan – Quais eram os serviços comunitários que a sua rádio Carnaúba FM prestava à comunidade campomaiorense?
Edilson – Olha, além dos programas que na minha visão são mais comunitários que já pude observar, nós temos por exemplo, um programa de crianças, que foi inclusive premiado pelo Ministério da Cultura e que inclusive recebeu um elogio público do governador do estado Wellington Dias por esse premio, mostrando que essa rádio tem essa conceituação comunitária, essa ação comunitária, nós temos aqui o programa Abolição, que você até participou desse programa, é um programa voltado para várias temáticas da cidade, os problemas, o programa Abolição é um nome muito forte, que é pra abolir o que a gente vê que não está muito legal, que precisa mudar, nós temos os jornais da rádio, que são os jornais também comunitários, onde a população faz seus reclamos, seus elogios, onde há uma participação mais efetiva da população, nós temos os programas diários, que são os programas dentro da área comunitária, nós temos o Nossa Gente Nossos Talentos, que é um programa que toca as músicas de nossos cantores de nossas bandas, só locais, e nós temos também um programa de forró, produzido aqui mesmo ao vivo, aos domingos, transmitido das 6 às nove da noite, todo domingos temos aquele forrozinho pé de serra, ao vivo, eu acho que as ações da rádio, também na questão da colaboração, quando a cidade está com problemas, as pessoas correm pras rádios, principalmente pra esta aqui, esta aqui tem feito esse trabalho de solicitação de ajuda a populares, é o caso da enchente do ano passado, 2008, a rádio teve um papel importante, não só esta rádio aqui, acredito que todas as outras tiveram fazendo a busca de ajuda, alertando, inclusive esta aqui foi a primeira rádio a alertar pras enchentes, nós temos nosso jornalista que faz o jornal, o Deri Sousa, foi ele que veio aqui à rádio pedir ajuda, sabendo a gravidade das enchentes do ano passado, pediu ajuda, alguém que tivesse um caminhão, um carro, perto, que pudesse carregar algumas coisas, das pessoas que tinham as casas alagadas naquele momento.
Edilson – Este ano está correndo risco de acontecer a mesma coisa?
Edilson – É, o risco total talvez, não, porque as chuvas, elas acontecem à noite, nesse período agora, nesse inverno desse ano, acho que tem sido um inverno até educado, temos tido alguns pequenos problemas, mas pelo que eu estou vendo não vai acontecer a mesma coisa do ano passado, porque, o que é que está acontecendo? durante o dia temos um sol bem escaldante, é o tempo que evapora um pouco a água que cai na noite, durante a noite tem chovido bastante, e eu acredito que com essa forma, durante o dia ser um sol escaldante e durante a noite chovendo, não vai dar pra ter enchente, se der enchente vai ser pequeno foco, como temos ali no bairro Califórnia, um pouco aqui no bairro Cariri e no um pouco ali no bairro Santa Cruz, onde nós temos um rio ali chamado Pintadas, não sei se você lembra, tem o Buraco do Capitão, que nunca mais eu tinha andado por lá e eu passei por lá e vi tinha uns meninos tomando banho, eu lembrei da minha infância, da minha querida infância, onde eu também, a gente ia pra lá acampar, naquele tempo, o bairro não era tão povoado como é hoje, mas as águas limpas, até me admirei das águas estarem limpas porque quando a gente passa as águas são sujas, aquela coisa não muito boa da gente ver, mas as águas estavam limpas e correntes.
Zan – Edílson, eu te conheço pouco, mas pelo pouco que te conheço, você é um visionário, um sonhador, idealista, e além da rádio, você tem plano de por no ar uma televisão. Como você vai tentar fazer isso?
Edilson – Olha, as coisas estão mudando muito, a comunicação tecnológica, melhor dizendo, está cada dia se aperfeiçoando e facilitando a vida das pessoas, hoje é muito fácil você se comunicar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, a internet possibilitou fusão, essa união, essa agregação, nós sempre sonhamos em ter essa área da comunicação, de ter uma rádio, a rádio está aqui, a rádio funciona e ela é está gerando todas as outras atividades, então nós temos a radio ponto com on line, a rádio Carnaúba, que é a www.CarnaubaFM.com, então nós temos a TV Carnaúba, que nós estamos aperfeiçoando para que ela possa, é Web, TV Web, Tv na Web, nós estamos aperfeiçoando para que ela possa também estar sendo disponibilizada às pessoas que elas possam acessar a tv através da internet, nós sabemos que as dificuldades são muito grandes aqui na nossa cidade de Campo Maior, onde menos de 3% da população tem internet, numa população de aproximadamente 50 mil pessoas, é muito pouco, aproximadamente mil e quinhentas pessoas, nós temos três provedores, este nosso aqui talvez seja o maior, o CarnaúbaNet.
Zan – Então a tv que você imagina é um tv web, vai ser lançada na internet?
Edilson – É, nós queremos ter uma tv comunitária, mas aberta, como a Globo, o SBT, só que local, não temos a pretensão de passar dos limítrofes da nossa cidade, meu sonho é aqui dentro, se puder sair pra mais distante a gente vai, mas primeiro minha população aqui de minha cidade de Campo Maior, porque é por ela que eu luto, meus ideais são baseados aqui, até pelas minhas raízes, sempre quis que Campo Maior pudesse ter a oportunidade também de produzir filmes, como você é um teatrólogo, um roteirista de cinema, a gente quem sabe pode até começar a realizar esse sonho de ter aqui, unindo o útil ao agradável, que é a tv na web disponibilizando nossos roteiros filmados, produzidos aqui, é ter uma tv comunitária aqui, é ter uma rádio comunitária funcionando, ou seja é ter uma cadeia de comunicação funcionando, permitindo as pessoas a terem acesso, não é o Edílson Araújo, que queira pra mim, eu quero poder dirigir, poder trabalhar, proporcionar às pessoas a oportunidade de ter uma tv aberta, onde você pode chegar, fazer seus debates, mostrar a sua arte, mostrar suas idéias, seu talento, é mais ou menos isso que é meu sonho, o recurso é mais complicado, mas se a gente tiver, o resto é mais fácil pra gente disponibilizar, conseguir, melhor dizendo.
Zan – Edílson, a Ong que você dirige, a Fundação Cultural Professora Ludetana Araújo, foi contemplada com um prêmio do Ministério da Cultura que lhe possibilitará transformar-se em Ponto de Cultura. O que será feito com esses recursos?
Edilson – Olha, nós estamos vendo a questão da capacitação. São recursos de 180 mil reais, desses 180 mil reais, trinta e cinco mil reais é pra gasto com pessoal e outras coisas mais, eu não lembro aqui de cabeça, o restante é pra questão da capacitação...Vamos poder trabalhar...
Zan – Capacitação em que áreas?
Edilson – São várias áreas, inclusive a gente pode pensar na área de teatro, de cinema, porque nós deixamos também uma parte em aberto, nós mandamos a maior parte planejada, mas deixamos uma parte aberta, então a gente poderia fazer um novo direcionamento, contanto que não fugisse do projeto original, e também da situação que é a aceitação da Fundac, a Fundação Cultural do Piauí, que são eles que vão disponibilizar esses recursos através do governo federal e o governo do estado. Então, nós trabalhamos muito a questão do planejamento, pela questão da capacitação, são várias atividades que estão lá planejadas, a primeira foi a cerâmica decorativa, que não tem na cidade de Campo Maior, mas que nós temos que implantar, até porque temos uma BR que passa praticamente pelo centro da cidade e nós temos que produzir ali para os nossos turistas, que estão circulando aqui diariamente pela nossa cidade através da BR. Nós temos a sorte de ter a sede de nossa Ong ali praticamente ao lado da BR, ao mesmo tempo disponibilizar esses produtos bem ao lado da BR, a pessoa só faz entrar e comprar os produtos com facilidade.
Zan – Você tem idéia de quando começa a funcionar esse programa?
Edilson – Olha, já era pra ter sido iniciada, mas não sei o que aconteceu lá na Fundac, que eles não puderam liberar os recursos. Na verdade eu estou até achando bom por uma questão: nós ainda estamos terminando a base da fundação, porque estamos fazendo a reforma do espaço físico para que ele fique adequado, nós temos duas intenções lá: uma é uma sala de capacitação, que falta pouca coisa pra ser concluída, e a outra é uma sala de certificação, com um cine-teatro, que é um sonho nosso também de ter um cinema em Campo Maior, eu acredito que você e outras pessoas mais em Campo Maior sonham um dia ter de volta um cinema, porque afinal uma sala de cinema, Zeferino, é algo assim que faça com a cidade seja atualizada com relação a cinema, não só do cinema brasileiro, mas do cinema internacional, seria muito bom se nós tivéssemos uma sala de exibição, pelo menos um cine-clube. Nós estamos inclusive participando dum projeto do Ministério da Cultura, chamado Cine Mais Cultura, onde, se nós formos agraciados, a Fundação está participando deste Edital, são cem iniciativas que serão premiadas no país. Se nós formos um dessas iniciativas, nós teremos a disponibilidade do Ministério da Cultura de mandar pra nós o material de exibição pra que a gente possa efetivar um cine-clube aqui pra Campo Maior...
Zan – Mas você está com dificuldade de concluir o aparelhamento desse espaço, não é isso?
Edílson – Na verdade, os recursos, tudo é nosso, a Fundação, ela não tem fins lucrativos, não tem como angariar esses recursos, a não ser doação de algum sócio ou pessoa simpatizante com nossas idéias, agora, nós temos que fazer por nossa conta, até porque a gente gosta de fazer cultura, a gente gosta de promover cultura, a gente gosta de ver a cidade ter um ambiente onde possa aperfeiçoar o ser humano, capacitar o ser humano, dar a ele uma chance de melhorar sua vida, sua qualidade de vida através de uma capacitação, de uma formação, é mais ou menos essa idéia de trabalhar a questão humana, a nossa entidade foi criada com esse intuito de poder ajudar o ser humano a desenvolver, a pode ter oportunidade de trabalhar mas com os pés no chão, nós estamos trabalhando em favor da dignidade humana, da promoção do indivíduo através de trabalhos educativos e culturais, esse é o lema maior da Fundação, garantir o direito do cidadão, tanto o coletivo como o individual, pra que ele possa ser respeitado na sua plenitude, esse é o objetivo maior de nossa fundação.
Zan – Você tem um provedor de internet na cidade, como é que funciona isso?
Edílson – Bem, o provedor já é nossa parte comercial, de onde a gente tira o nosso sustento, o sustento de nossa família, nós temos um sócio, esse provedor foi gerado a partir da rádio comunitária, que tinha a torre, e nós aproveitamos no início a torre da rádio comunitária, pra que pudéssemos implantar o canal de comunicação multimídia, Deus foi generoso conosco e nós conseguimos evoluir e hoje a CarnaúbaNet é uma empresa sólida, já tem sua própria torre, tem sua licença de SCM, que é uma licença muito complicada pra tirar, precisa de muito recurso, mas existe essa licença, já, aqui no Piauí somos uma das poucas empresas, talvez seja a quinta em todo o estado, só cinco empresas em todo estado têm essa licença própria SCM, a maioria das outras que estão operando aqui no Piauí alugam esta licença de outras empresas que têm licença própria, nós, não, nós temos a nossa própria licença e nós não ficamos temerosos hoje de qualquer fiscalização da Anatel, porque o nosso trabalho hoje está focado na questão da seriedade, da transparência, no respeito ao governo e também aos nossos clientes.
Zan – Edílson, a Fundação Cultural Professora Ludetana Araújo, que você dirige, é uma homenagem a uma sua irmã que é professora na área de meio ambiente. Ele vive e trabalha onde?
Edílson – A professora Ludetana Araújo, ela é pedagoga e doutoranda em meio ambiente, ela trabalha na Universidade Federal do Pará e faz também trabalhos adicionais para empresas, faz palestras no Brasil e é um nome já firmado pelo Brasil inteiro, é conhecida e respeitada porque participa de muitos congressos, eventos voltados para essa área de meio ambiente, ela está terminando o doutorado dela até o final do ano de 2009 e ela tem sido a irmã que mais ajuda a todos nós, é a irmã mais velha que nós temos, nós resolvemos então contemplá-la com o nome da fundação, nós fazemos tudo para que a gente possa honrá-la pela trabalho que ela desenvolve, até porque ela uma pessoa humanitária, pessoas humanitárias geralmente são pessoas desprovidas de egoísmos, de briga por dinheiro, então ela é uma pessoa muito humana, que luta pelo bem estar de todos nós e por causa disso a gente colocou o nome dela, numa tentativa de seguir seu exemplo, em respeito e em amor a ela é que nós estamos trabalhando pra que o nome dela seja visto, olhado, amado, respeitado, pelo trabalho que ela sempre desempenhou no mundo, ela veio pra esse mundo com uma beleza muito grande, uma beleza humana, toda família tem que ter, quer dizer, espero que tenha uma pessoa como a Ludetana, uma pessoa mais velha que se preocupa com todos os irmãos, com o pai, a mãe e com toda a família, com os parentes, quer dizer, a Ludetana não vê sexo, cor, e situação, ela quer contribuir para a pessoa possa se sentir melhor, fazer o bem sem olhar a quem, quando as pessoas querem saber como retribuir o que ela faz e diz pras pessoas ajudarem a quem lhe procura pedindo ajuda, fazer o bem dá como retribuição receber o bem.
Zan – Edílson, a Ong tem uma site na internet. Dê o endereço para que as possam acessar e conhecer mais os trabalhos que ela desenvolve.
Edílson – Na verdade, através da Ong nós temos três sites, nós temos o site da rádio Carnaúba.com, temos o site do Piteko, claro que tem botar antes www, e temos o site da fundação, que é www.fundaçãoludetana.com, agora este último site nós estamos ainda trabalhando nele, fazendo uma nova roupagem pra ele, mas ele ainda não está disponibilizado na internet, até porque nós estamos trabalhando essa questão do ponto de cultura, então como a Fundação se transformou num ponto de cultura, que hoje é uma parceria que o governo federal, o governo do Presidente Lula, criou, dando oportunidade para que as entidades da sociedade civil possam desenvolver um trabalho mais sério em favor do desenvolvimento cultural das comunidades através das Ongs, algumas atrapalham, sujam a imagem das outras, mas quem faz um trabalho sério, de capacitação e de valorização das pessoas, oportunizando meios de capacitarem elas para exercerem melhor suas atividades profissionais e artísticas, todo mundo se beneficia. Ponto de cultura é isso, é uma oportunidade para que as pessoas aperfeiçoem seus conhecimentos e mostrem seus talentos, pela retorno da geração de renda com seus trabalhos.
Zan – Edílson, você dirige aqui na cidade um programa de capacitação de jovens, o Pró-Jovem. Como funciona esse programa aqui na cidade de Campo Maior?
Edílson – Nós recebemos convite do deputado Paulo Martins, que nos convidou para dirigirmos essa programa na cidade, em função do trabalho cultural que desenvolvemos na cidade, para sermos o gestor, a frente do próprio Engerpi, programa de geração de renda do governo do Estado, também com a criação da Academia Campomaiorense de Letras e Artes, a ACALE, com a função de coordenarmos esse programa orientado para os jovens, no caso, o Pró-Jovem Trabalhador, são 240 vagas, divididas em turmas de 30 pessoas, são oito turmas, essas pessoas serão capacitadas em diversas áreas, são oito áreas, ou seja, oito área de atividades humanas: informática, manutenção de computadores, artesanato, comidas típicas, eletricista predial, secretariado, embelezamento e mecânicas de moto, são oito cursos que serão disponibilizados para jovens na faixa etária de dezoito a vinte e nove anos, as pessoas serão capacitadas em 350 horas/aulas, sendo 100 horas para capacitação social, com temáticas abertas e 250 horas na parte da prática profissional. Então depois desses cursos, esperamos que teremos 240 pessoas habilitadas nessas áreas, eu espero até contratar algumas dessas na área de comunicação multimídia para as nossas empresas, nós trabalhamos aqui com internet, na área de comunicação multimídia e quem sabe, aproveitaremos algumas pessoas...
Zan – Este programa então está sendo implementado?
Edílson – As aulas se iniciam agora no começo de maio, dia 4 de maio, tem início as aulas do Programa Pró Jovem Trabalhador aqui em Campo Maior...
Zan – Obrigado, Edílson.
Entrevista realizada em 23 de abril de 2009.

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