
domingo, 30 de agosto de 2009
ELEIÇÃO "AMEAÇA" TER UM DESFECHO...

domingo, 23 de agosto de 2009
TIROTEIO POLÍTICO AMEAÇA O SAMU...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
PROBLEMAS, PROBLEMAS, PROBLEMAS...
domingo, 9 de agosto de 2009
CAMPO MAIOR E SEUS ARTISTAS, UM MOTIVO PARA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO...

Elmar Carvalho
No CD Nossos Cantos, Nossos Hinos, cuja belíssima capa é do exímio artista plástico João de Deus Netto, Corinto Brazil se houve com maestria, revelando-se um regente de primeira grandeza, tanto na escolha do repertório, como nos arranjos notáveis que fez, e que emprestaram mais beleza e encanto às músicas que integram o disco. Corinto, que é um compositor e instrumentista de alta qualidade, impõe-se, agora, à nossa admiração como um maestro que soube extrair da Banda de Música Municipal Honório Bona Neto o máximo que ela poderia ofertar, motivando e treinando os músicos, de forma que eles atingissem um elevado nível, digno das melhores bandas de sopro. O coral também se apresenta no CD c om todo brilhantismo possível.
Esse CD retirou do esquecimento preciosidades do acervo musical campomaiorense, pois composições que marcaram época, como as valsas “Quanto dói uma ausência” e “A última filha” do major Honório Bona Neto, jaziam em total esquecimento. Reginaldo Gonçalves de Lima, no livro Geração Campo Maior, assinala que o músico, escritor e jornalista José Lopes dos Santos escreveu que, se esse ilustre campomaiorense tivesse nascido numa grande cidade, “a história pátria consignaria o nome de Honório Bona Neto entre os seus maiores compositores e instrumentistas”. Era o major Honório, literalmente, um homem de sete instrumentos, porquanto tocava vários instrumentos musicais. Essas duas valsas, encantadoras e melodiosas, sem dúvida poderiam figurar no cancioneiro nacional, ao lado de célebres composições desse gênero musical.
Aliás, é de se desejar que Corinto, com a ajuda dos campomaiorenses e do poder público, possa, numa segunda etapa, fazer um CD, inclusive com partitura, de preferência, das principais músicas do ilustre compositor Honório Bona Neto, cujas valsas, em determinada época, figuravam no repertório de várias filarmônicas do Piauí. Cabe, aqui, ressaltar que muitas peças musicais do maestro Velho Fabiano, de Batalha, e do genial Possidônio Queiroz, de Oeiras, foram resgatas através de maravilhosos CDs, que as imortalizarão, que farão com que a posteridade venha a conhecer as belas obras musicais legadas pelos nossos antepassados.
Corinto, através de engenhosos arranjos, fez com que o Hino de Campo Maior, de autoria da professora Valmira Napoleão Ibiapina, atingisse uma cintilação toda especial, o que também aconteceu em relação a outras composições, inclusive os excelentes hinos do Caiçara e do Comercial, compostos pelo caiçarino França Gomes, ambas do mesmo nível, agindo o compositor com invejável imparcialidade e profissionalismo. Essas duas composições futebolísticas nada ficam a dever aos hinos dos grandes clubes esportivos do Brasil. O dobrado Heróis do Jenipapo é uma composição de muita riqueza melódica, quase contendo, por assim dizer, micro melodias, que se encadeiam e se ajustam com perfeição, adquirindo, em certos momentos, timbres de música erudita, atingindo patamares melódicos de verdade ira sublimidade.
Recordo que o maestro Honório Bona Neto foi quem deu o poético e sugestivo nome de Zona Planetária ao prostíbulo da Rua Santo Antônio, em que cada cabaré ostentava o nome e a imagem de um planeta. Essa zona meretrícia, em sua singularidade, marcou época, sobretudo no apogeu da pecuária e da cera de carnaúba, quando meretrizes eram “importadas” de outros Estados, graças ao dinheiro dos coronéis do gado e da carnaúba.
Por último, para encerrar esta breve nota sobre o brilhante resgate musical efetuado pelo CD Nossos Hinos, Nossos Cantos, graças ao esforço e competência do regente Corinto Brazil, coadjuvado pelos excelentes instrumentistas e participantes do coral, estampo abaixo a minha homenagem à Lira de Santo Antônio e ao seu incentivador e benfeitor Antônio Bona Neto, o saudoso Antônio Músico:
CROMOS DE CAMPO MAIOR
Elmar Carvalho
VI
Festejo de
Santo Antônio do Surubim:
sob as estrelas do céu
sob as estrelas de lágrimas da pirotécnica
foguetes estilhaçam ruídos e silêncios
enquanto a bandinha do Antônio Músico
ataca com o (dobrado) Capitão Caçula
a fil(h)armônica do Antônio Músico
toca a valsa Coração Magoado
da autoria de seu pai
– Major Honório Bona Neto.
A bandinha do Antônio Músico
deflagra lentas valsas
lânguidos boleros
lépidas marchas
sob a batuta batuta
do seu filho Antônio Francisco
– maestro excepcional –
em sua cadei(a)ra de rodas.
sábado, 8 de agosto de 2009
EDMAR DAS ÉGUAS : EITA MUNDÃO D’ÁGUA... MAS EU AINDA PREFIRO AS ÉGUAS, MERMO...

sábado, 1 de agosto de 2009
PARABÉNS, NOSSA SENHORA DE NAZARÉ!!!
Assisti à abertura do I Festival Cultural de N. S. de Nazaré e fiquei entusiasmado com o que vi. Desde menino, nos anos 50, quando ia passar férias na casa de um tio que tinha um sítio na zona rural do povoado, com moagem de cana, fabricação de tapioca e beiju, conheço o povoado que virou uma cidade super arrumadinha. Minha mãe ficava feliz quando me via voltar das férias com algumas gramas a mais no esquálido físico de garoto magrela, por conta das garapadas, rapaduras, melados e tapiocas e bejus que o pessoal do meu tio Cícero Lopes, na sua Varões (que tem hoje como proprietário um filho seu, o mais velho deles, um cara que morou uma vida no Rio de Janeiro, voltou pra lá e tem família e criação de bodes e cabras e crianças..., grande Antonio Miranda e sua simpática esposa), me fazia comer e lamber os beiços (era menino fastioso de dá pena...) Bom, volto lá hoje e encontro uma cidade em festa, a praça principal iluminada e um sorriso enorme no rosto da Prefeita Luciene Silva, que é campomaiorense filha de um conhecido dos tempos em que existia ali na rua sen. José Euzébio, em frente à casa onde morei, a agência Cruz, o inesquecível José Quirino, figurinha doce e solícita, muito amiga de meu pai e minha família. A Prefeita me recebe com muito carinho e me propõe o desafio de montar um espetáculo teatral que conta a história do povoado que virou cidade e de Nossa Senhora de Nazaré, para os próximos festejos em outubro. Coroando a noite, fiquei maravilhado com o espetáculo do Balé da Cidade de Teresina, que ainda não conhecia. Há muito tempo não via um espetáculo de dança tão emocionante e engraçado. O público que arrodeava o palco vibrou com os jovens bailarinos. Eu fiquei fã de cara do grupo. Não é à toa que ganham prêmios em todos os festivais de que participam. Infelizmente o pessoal que foi comigo pra Nazaré não quis esticar até o fim da noite. Hoje vou ver se consigo ir com alguém menos preocupado em voltar pra casa mais cedo... Amanhã conto mais o que ver de interessante no I Festival Cultural de Nossa Senhora de Nazaré.
“PAGA A GENTE, SEU PREFEITO...”

O CAIÇARA INVESTE NO FUTURO... O COMERCIAL, “SÓ EM JANEIRO...”
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