
Estarei lá hoje na abertura do Festival e conto tudo o que vai acontecer nos próximos quatro dias.
Gente, vamos parar com essa babaquice de ficar levando a sério a campanha que a direita vem fazendo pra tentar derrubar o “presidente” Sarney... Claro que o alvo disso é Lula e Dilma, principalmente Dilma. Só que não cola, porque Lula e Dilma não são Sarney, entenderam? Perguntas geniais e respostas idiotas: por que Lula insiste em defender Sarney? Por que são aliados, amigos políticos? Mas como é que pode, se Lula não é Sarney? Resposta tão simples de idiota: Lula não é Sarney... Quem não entendeu isso não entendeu nada... O gênio político de Garanhuns quando diz que é preciso levar em conta a biografia de Sarney, ele quer dizer exatamente isso. Eu diria ainda mais, só pra confundir tudo mais ainda: e a biografia de quem acusa Sarney de nepotismo, tráfico de influência, ou otras cositas mas? Isso não tem nada a ver com coisa nenhuma, né mesmo?
Conheci Dílson Trindade no ano de 1970, quando estivemos lado a lado no antigo jornal “A LUTA”, junto com aquela equipe que ainda bole por aí, uns mais velhos que os outros, uns mais acomodados que os outros: Ernane Napoleão, ZéMiranda Filho, Áurea Paz Portela, Jesus Araújo, Antonio Evandro Araújo, Teresinha Nascimento (quem me dá notícia dessa criatura!), Aurino Silva, ZéBranco e outros. O Dílson continua inquieto e sacudindo mais do que carroceria de carro véi (eu sei como é que se escreve certo, galera, sosseguem...) Empresário bem sucedido no ramo de hotelaria e gastronomia, está fazendo a revista por puro prazer. Encontramo-nos por aí quando cheguei por cá e já me aliciou pra ajudá-lo na empreitada. É piracuruquense de nascimento mas campomaiorense de coração. Quem viu a revista por dentro achou linda demais.O lançamento da revista foi ontem no Beliscão Grill, na Av. N. S. de Fátima e deu todo tipo de mídia. Ah, sim, o nome da revista: PIAUITUR, mensal, o segundo número já está na forma, sai no começo de agosto.
Eu o conheci dois dias antes de sua morte, na companhia de meu amigo Luis Gonzaga de Morais. Gonzaguinha era compadre dele. Morava no Rio de Janeiro desde o final dos anos 40. Era filho do lendário Zeba Carneiro, o mais velho deles, do primeiro casamento, irmão do Luis, Maurício, Antonio, uma multidão de sobrinhos. Casado com uma fluminense, viveu como alfaiate esse tempo todo na antiga capital federal. Vinha todo ano ao festejo. Passou mau na missa de manhã, levado para o hospital lá chegou já sem vida. Enfarte fulminante. Comoção geral na cidade. Ontem fez trinta dias da morte do Laurito. O comentário que se fazia na cidade no dia do ocorrido era: se tivesse podido escolher o dia e o local de sua morte, teria morrido feliz e contente na sua terra natal e no meio de seus amigos e parentes. Aos 83 anos de idade. Viveu e combateu o bom combate, como diria São Paulo. O Criador o acolheu em seu seio. Era um homem bom e pacato. Era o que todos os que o conheceram me diziam.
Encontro casualmente na porta do Teatro 4 de Setembro, quinta feira passada, o grande homem de teatro piauiense Tarciso Prado, ator, diretor, produtor, uma espécie de "mãe" do teatro contemporâneo do Piauí, que eu não via há uns cinco anos. Convida-me pra assistir a uma peça do pessoal da Escola de Teatro de Teresina. Conversamos até a hora do espetáculo. Na saída me dá uma cópia da Lei que criou o Memorial Francisco Pereira da Silva em Campo Maior, coisa que eu não sabia, e me encarrega de saber o que existe na cidade sobre isso. Digo-lhe que ouço falar alguma coisa desde que cheguei aqui em janeiro, mas nada de concreto. Fica aí o desafio, quem sabe alguma coisa? A lei é de maio de 2005. Será mais uma dessas coisas que não acontece aqui por causa das disputas políticas?
...de apenas doze anos, já no seu quarto livro. Sábado passado, 4 de julho, lançou o livro Era uma vez... Os livros anteriores, de poesia e contos, foram Poesias, O anjinho e a alma chorona, Meu Mundo. Os pais (José Cláudio e Maria Gomes), os parentes, os amigos, prestigiaram o lançamento do livro de Thaís Carvalho Gomes de Carvalho, na Unidade Escolar Petrônio Portela, no bairro Cariri. Na mesma hora e local sua avó Raimunda Gomes apresentou seus quadros em exposição que encantou quem viu (confiram na reprodução de algumas telas). De parabéns a família Gomes, Da. Raimunda é mãe do vereador de Parnaíba Fernandes Gomes. Presentes o deputado Paulo Martins, o presidente da ACALE, João Alves Filho, Irmã Natividade, Lucimeire Medeiros, Avelina Rosa, Edilene Mota, Ricardo Reis, direto de Brasília, entre outras figuras do mundo cultural e político campomaiorense. De parabéns todo mundo que viu o despontar de mais esse talento na cidade. (ZAN)
Andou por aqui em junho nos festejos um amigo que não via há uns bons trinta e tantos anos. Desses amigos que reencontramos através do blog Bitororocara. Antes de vir trocamos e-mail. Ele me dizia que viria porque queria me reencontrar depois de tantos anos. Trouxe consigo uma foto que eu já nem me lembrava mais que existia, de quando nos encontramos em São Paulo, capital, nos idos dos anos 70. Horácio é o nome dele, irmão do De Paula, velhos companheiros do sofrimento de fazer o saudoso jornal A LUTA, junto com Severo, Carioca, Milanês e quantos outros. Na última vez que nos vimos aqui me deu um texto escrito num papel, do qual transcrevo trechos onde fala de fatos que eu não me lembrava mais, como quando ele começou a trabalhar no jornal como gráfico.