
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
COMO ATIRAR EM SARNEY E TENTAR ACERTAR LULA E DILMA

segunda-feira, 27 de julho de 2009
O POVO SE ORGANIZA PARA PARTICIPAR DE FATO
ZAN – Quantas associações de moradores existem na cidade que são filiadas à UMAM?
CHAGUINHAS – Bom, filiadas, regulares, nós temos na faixa de doze entidades, mas nós sabemos da existência de vinte e duas associações na cidade, mas a maioria em situação irregular. Estamos aí numa luta de mais de dois anos junto com a FAMEPI (Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí), para regularizar todas essas entidades, para que elas sejam representadas de fato e de direito.
ZAN - Quais são as principais demandas e reivindicações dessas associações?
CHAGUINHAS – As principais demandas e reivindicações são a questão do saneamento básico, a questão da moradia em Campo Maior, que é uma questão ainda muito discutida, e ainda a questão do orçamento público, que ainda não é discutido com a sociedade organizada em Campo Maior.
ZAN – A UMAM recebe algum tipo de apoio institucional, de órgãos dos governos, de ongs?
CHAGUINHAS – Nós temos tido o apoio da FAMEPI e da CONAM, que é a Confederação Nacional de Associações de Moradores, que nos têm dado todo o apoio para a criação de associações de moradores e para a existência da UMAM.
ZAN – Quais foram as principais ações e conquistas realizadas pela entidade que a senhora preside
CHAGUINHAS – Eu diria que já tivemos muitas ações e conquistas, que foram grandes, mas a mais importante foi a da moradia, a questão do Conjunto Renascer que foi uma briga aí que a gente comprou junto com a população, que a gente teve muitos ganhos, e tem outra que é a questão do PPA, Plano Plurianual e a questão do lado social, do Bolsa Família, para que esse benefício seja dado a pessoas que realmente sejam necessitadas, ao contrário do que acontece, quando o Bolsa Família vem sendo dado para pessoas que não têm necessidade.
ZAN – Qual a expectativa da UMAM com relação a este Congresso que vocês estão realizando?
CHAGUINHAS – A melhor possível, porque a gente acha que participando deste tipo de eventos, nós encontramos o jeito certo de discutir e encaminhar nossas reivindicações, para fortalecer nosso movimento a nível local, estadual e nacional.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
FERNANDO GOMES:”A POLUIÇÃO DO AÇUDE GRANDE É UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
Zan – Vereador eu queria que o senhor falasse sobre o problema da poluição no Açude Grande; o senhor tem um trabalho em focaliza a questão; fala-se que existe um projeto de dois milhões de reais para a despoluição do Açude, mas não se consegue saber mais detalhes sobre esse projeto. Qual a situação da poluição do Açude Grande e o que é que o senhor sabe sobre esse projeto?
Fernando Gomes – Em 2001, acho que ali foi o despertar desse trabalho no sentido de envolver a comunidade para a preservação e conservação do Açude Grande, de Campo Maior. Eu participei de um seminário sobre o avanço das dunas e preservação dos manguezais em Parnaíba e dali eu sai achando que era necessário e urgente que nós fizéssemos aqui um trabalho com vistas à despoluição do Açude Grande. Ao retornar tivemos um contato dentro do Ibama e ali nasceu a idéia de realizar um grande encontro onde toda a comunidade científica, os estudantes e a população em geral se sentasse à mesa para discutir essa realidade e ver o que de fato poderia ser feito. Nós realizamos o I Seminário de Conservação e Preservação do Açude Grande. Foi um evento grandioso, ali tivemos a participação das autoridades, nós conseguimos através do Ibama trazer especialista de várias áreas e envolvendo especialmente a comunidade estudantil, passamos dois dias ali no Iate Clube, local do evento, onde nós discutimos a questão de saneamento básico, a questão da arborização, um plano para o desenvolvimento do turismo local, propostas de educação ambiental, enfim, nós tiramos alguns encaminhamentos e algumas realizações foram feitas a partir desse seminário. Eu diria que hoje os nossos administradores, eles tiveram uma visão de que ali é um patrimônio extremamente importante para o campomaiorense, tanto no que toca na alma quando se fala do açude, e alguns que não têm verdadeiramente o compromisso com a sociedade, começaram a verificar que ali seria um filão. Antes se olhava para o terminal rodoviário de Campo Maior e ali todo administrador deixou a sua marca de tinta, que era uma forma de você fazer uma reforma e dali ter algum resultado financeiro dessa obra. Agora se voltam os olhos para o Açude Grande, muitos administradores já passaram aqui e defendem projetos de despoluição, que se sabe que envolve uma quantidade muito grande de recursos, mas que eu diria que tem uma proposta que precisa ser trabalhada urgentemente e que foi iniciada no início da década de 90 e que não houve uma continuidade e essa aí qualquer gestor público sem que haja uma necessidade de tantos recursos. Eu falo de uma proposta educativa, de envolvimento da sociedade, porque o Açude, ao longo de sua história, que até chegar a esses níveis atuais de poluição, mas boa parte dessa poluição, foi concorrida pela própria população. Nós só temos dois esgotos de águas pluviais que caem para o nosso açude, é um que fica ali na rua Dr. Moura e outro na rua Ovídio Bona e o que ocorre é que várias residências lançaram ligações clandestinas, inclusive de fossas sanitárias. Então, hoje, com certeza, ainda que não se tenha uma análise bacteriológica, os níveis de colifórrmios fecais são altíssimos. Eu recordo de um exame que conseguimos fazer pela aqui Universidade Federal do Piauí, que indicou um elevado índice de colifórmios cem vezes a mais do que o permitido para o contato direto, não seria para o consumo, mas o contato direto, por exemplo, para recreação, o que já valeria a interdição daquele açude até por uma questão de saúde pública. Mas o que eu quero colocar é que uma ação educativa é urgente e precisa ser trabalhada pelos gestores públicos locais para que as pessoas reduzam o volume de dejetos e lixo que é jogado ali. Muita gente ainda tem esse hábito de lavar animais, jogar lixo, lavar carros, então é preciso que se tenha um envolvimento maior e isso não se consegue da noite pro dia. Nós iniciamos esse processo com as escolas em Campo Maior em 91, 92, em 93 fizemos um grande plano de arborização para suas árvores, e lamentavelmente o próprio gestor não compreendeu e ele mesmo destruiu todo o trabalho, um esforço que foi comunitário mas que podemos ainda retomar. Eu apresentei alguns trabalhos em congressos pelo país afora, retratando esta realidade e a perspectiva de que a partir desse problema do Açude Grande nós poderíamos estar fazendo uma discussão maior sobre a problemática ambiental do município. Acho que isso aí foi o ponto maior do nosso trabalho, inclusive, recentemente eu escrevi um artigo, que foi intitulado “Aonde o Açude Grande pode nos levar”, que traz uma reflexão para os problemas ambientais e sociais decorrente dessa falta de gestão ambiental no nosso município.
Zan – Vereador, essas ligações clandestinas feitas nos escoadouros de águas pluviais, das chuvas, para o Açude, poderiam ser detectadas e fechadas?
Fernando Gomes – Verificar é muito fácil. Nós propusemos à época ao Prefeito Marcos Bona, que fizéssemos um trabalho de informação a todas as pessoas residentes nestas duas ruas, que tem esses esgotos de águas pluviais, que fizéssemos então a concretagem da boca desses dois esgotos, porque, claro, isso seria notificado na grande imprensa, passado nas emissoras de rádio, em carro volante de som, informando as pessoas dessas duas ruas que o poder público ia tomar essa decisão, dentro de um prazo determinado, talvez 30 dias, se fosse o suficiente, e que a partir daquela data vencida, a Prefeitura iria concretar a entrada desses dois esgotos, porque aí as pessoas que não tivessem feito o seu desligamento, a sua fossa iria estourar dentro de casa. É uma medida drástica mas não teria outra alternativa, porque simplesmente solicitando o desligamento por certo algumas pessoas não atenderiam, mas é importante dizer que só isso não seria suficiente, é lógico que outro problema sério ainda se tem do outro lado do Açude, que é o Hospital Regional de Campo Maior, que à época ainda lançava de forma muito cruel parte dos seus resíduos, inclusive nós registramos isso com o apoio da TV Rádio Clube, que fizemos um vídeo educativo mostrando essa realidade de poluição do nosso Açude, e que o Hospital de Campo Maior, ele concorria pra que aumentasse cada vez mais o volume uma vez que lixo hospitalar tem uma gravidade maior pelo fato de ser contagioso e infeccioso alguns desses dejetos e que isso estava sendo lançado na lagoa do Araím, que quando chove ainda traz uma parte dessa água para o Açude Grande, então de uma certa forma a lagoa do Araím, ela alimenta ainda o Açude Grande. Então é preciso que a gente busque encontrar quais são esses pontos de contaminação. Uma vez fechado esses pontos se passaria para um etapa seguinte que seria, cortada a entrada desses pontos de contaminação, a gente iria partir para a limpeza dessa área que já está contaminada.
Zan – Vereador, esses projetos de despoluição do Açude Grande, eles levam em conta essas informações que o senhor tem sobre a situação do Açude?
Fernando Gomes – É impressionante como não temos conhecimento desse projeto, já tentamos algumas vezes, porque eu acredito que pelo trabalho que tivemos desenvolvido, nós temos condições de dar uma contribuição, eu busquei já diversas vezes o Secretário de Meio Ambiente, ele diz que nem ele mesmo possui esse projeto, parece que é uma coisa feita a sete chaves e o que se sabe pela cidade é que há o projeto e que isso foi encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente, mas ninguém tem acesso, ninguém da Prefeitura, o Vice-Prefeito também já procurei para informar sobre o projeto, infelizmente não temos acesso, e não podemos ser levianos e fazer análise daquilo que não conhecemos. Independente disso, o que pode ser feito sem precisar de muito recursos é um trabalho de conscientização da população para a importância de não se continuar sacrificando essa fonte de recursos naturais e de beleza para a cidade.
Zan – Vereador, haveria a possibilidade de o governo federal ou estadual tomar a iniciativa de alguma ação efetiva no problema da poluição do Açude Grande, independente do que de concreto exista com relação à ação do Poder Municipal neste sentido?
Fernando Gomes – Hoje nós temos uma linha de financiamento para projetos de defesa ambiental em diversos setores, você encontra organismos privados que estão a financiar através de editais e o próprio governo federal, principalmente através do Programa Nacional de Defesa do Meio Ambiente (PNMA), que é um edital que está ligado ao Ministério do Meio Ambiente. O governo estadual por sua vez está estruturando a sua equipe que trabalha na questão ambiental, porque até pouco tempo não tínhamos Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que só agora neste governo do Governador Wellington Dias, é que se reativou, ainda no primeiro mandato, essa Secretaria. Foi criada recentemente uma Superintendência de Meio Ambiente, para coordenar as ações desses processos de defesa ambiental em todo o estado e quanto à perspectiva de se trabalhar aqui na defesa do Açude Grande, eu acredito que é possível se conseguir através do governo do Estado e também da União, emplacar um projeto na defesa do Açude, mas não podemos deixar de lado que sem o envolvimento direto do poder local, toda essa perspectiva terá dificuldade porque quem primeiro precisa se manifestar e correr atrás disso aí e abraçar é sim, a prefeitura municipal, que precisa não só correr atrás dos recursos para despoluir, mas principalmente em se envolver em ações de conscientização da população para que não contribua num processo futuro de volta da poluição, depois que for feita a despoluição do açude. A população precisa ser trabalhada constantemente no sentido da defesa ambiental.
terça-feira, 14 de julho de 2009
CAMPOMAIORENSE DE PIRACURUCA LANÇA REVISTA DE TURISMO

UM CAMPOMAIORENSE QUASE CARIOCA FALECEU NO DIA DO SANTO

sábado, 11 de julho de 2009
O MEMORIAL FRANCISCO PEREIRA DA SILVA EXISTE, NO PAPEL...

Antonio Amaral expõe em Portugal
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Craques de todos os tamanhos e qualidades. Só faltou público...
Deputado Antonio Félix doido pra entrar em campo
Pra festa ser mais completa sou faltou gente pra assistir ao jogo. Assisti a toda a preliminar, um jogo entre anões do Pará e garotos do Peti Projovem. Demais. Pra mim o lance mais emocionante foi assistir e fotografar à entrada em campo do grande lateral esquerdo do Caiçara, Zé Costa, aos oitenta e um ano, duro como uma rocha. Flagrei o momento histórico. Do jogo principal só assisti aos primeiros quinze minutos porque tinha que ir pro lançamento do livro da Thais, reportado aí embaixo, quase no mesmo horário. O toque de bola dos véi do Flamengo me deixou com saudade de um bom jogo de bola. Belchior Netto, um dos organizadores do evento até hoje tá sem entender porque não foi quase ninguém ver o jogo. Não deu pra conferir se o Prefeito Joãozinho é bom de bola ou não. (ZAN)
quarta-feira, 8 de julho de 2009
ERA UMA VEZ UMA MENINA POETA...

quinta-feira, 2 de julho de 2009
“E AMIGOS DE VERDADE FICAM PARA SEMRE EM NOSSOS CORAÇÕES...”

“Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado nosso caminho.
Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção e me ouvido falar de minhas angústias.
E amigos de verdade ficam para sempre em nossos corações, assim como as pegadas na alma são indestrutíveis.
Nesse caminho cruzei com Zan e num momento de impulso lhe abordei na sua bicicleta ali próximo ao Mercado Velho.
Foi um impacto de improviso, pois meu objetivo era lhe pedir uma vaga para trabalhar no Jornal A Luta. Zeferino concordou em conversar comigo no dia seguinte lá na sede do jornal, seria o meu primeiro emprego na cidade. Fui para casa com essa expectativa.
Cheguei ao jornal ali na avenida José Paulino nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, logo depois chegou o Zan, cabisbaixo e coçando repetidas vezes os seus primeiros fios de barba branca, dirigiu-se ao canto da sala onde estava uma surrada e velha vassoura de palha de carnaúba que me entregou e disse:’comece por aqui varrendo a sala’... eu não me intimidei e obedeci a sua determinação.
Se naquele dia e momento eu tivesse ouvido um não, talvez fosse a minha maior decepção e frustração, tanto era o meu desejo de ingressar, talvez eu tivesse um dom natural de escrever e ler poesias e me admirava as matérias publicadas no jornal.
Guardo com gratidão e honradez esse gesto de atenção e bondade do Zan, ressaltando que na época do jornal A Luta, trabalhávamos com as ferramentas herdadas de Gutemberg, pois não tínhamos a tecnologia de BillGates.
Tínhamos sim, naquele jornal, muita energia de corpo e alma, coragem, diligência, zelo, ânimo, vigor, esforço individual e comprometeimento com a população local, cuja redação era composta por Totó Ribeiro, Octacílio Eulálio, Zeferino Alves Neto, Ernani Napoleão, Zé Branco, José Miranda Filho, Áurea Paz, Jesus Araújo, Jesus Paz, Teresinha Nascimento e tantos outros. Resumindo: adentrei-me no berço da cultura campomaiorense.
Caro Zan, é muito gratificante quando alguém não fale um Não e te dê uma oportunidade e com o passar dos anos, esse seu gesto de bondade ficou fixado na minha memória e na história do jornal A Luta.
Entendo que cada ser humano tenha o seu sentimento diferenciado e você fez a diferença a meu favor.
Se eu não tivesse ingressado no jornal ou ouvido uma negativa , talvez hoje, não tivesse aqui relatando essa pequena história real de vida e gratidão.
A minha última colaboração e empreitada pelo jornal A Luta, deu-se em janeiro de 1973, quando deixei a rua Cel. Eulálio Filho, antiga casa do Estudante, com profundas saudades e tristezas, dali para frente um futuro incerto e hoje sabido.
Caro Zan, a vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Lembre-se, caro Zan, ontem é história, amanhã é mistério e hoje é uma dádiva, por isso se chama PRESENTE”
Horácio,
Junho/2009.”
GRANDE HORÁCIO, VOCÊ ME DEU UMA FACADA NO PEITO, COMPANHEIRO...
Nesta foto que tiramos no Parque da Luz, em São Paulo, por volta de agosto de 1973, em que estamos além de mim e você, os conterrâneos Miguel Ribeiro, Carlos Amaral e Dora Ibiapina, quanta lembrança daqueles tristes anos de sofrimento naquele fim de mundo que era e é São Paulo, eu magérrimo, me recuperando de uma gripe de quase me leva pro túmulo (talvez não tenha morrido porque apareceu lá na quitinete em que dividíamos nossa saudade apareceu o Dora Ibiapina fazendo aqueles bolinhos de farinha com ovo que aos poucos me levantaram as forças pra que os remédios que eu tomava fizessem efeito...) Dora deve ta no céu com aquele seu jeitão tranqüilo e sorriso maroto de amigo e companheiro... Miguel e Carlos estão por aqui por perto. Você continua heroicamente resistindo em São Paulo. Cara, é impossível controlar as lágrimas enquanto digito este texto. Sinal de que ainda estamos vivos e viveremos por mais uns decênios, pelo menos... (ZAN)