terça-feira, 14 de julho de 2009

UM CAMPOMAIORENSE QUASE CARIOCA FALECEU NO DIA DO SANTO

Eu o conheci dois dias antes de sua morte, na companhia de meu amigo Luis Gonzaga de Morais. Gonzaguinha era compadre dele. Morava no Rio de Janeiro desde o final dos anos 40. Era filho do lendário Zeba Carneiro, o mais velho deles, do primeiro casamento, irmão do Luis, Maurício, Antonio, uma multidão de sobrinhos. Casado com uma fluminense, viveu como alfaiate esse tempo todo na antiga capital federal. Vinha todo ano ao festejo. Passou mau na missa de manhã, levado para o hospital lá chegou já sem vida. Enfarte fulminante. Comoção geral na cidade. Ontem fez trinta dias da morte do Laurito. O comentário que se fazia na cidade no dia do ocorrido era: se tivesse podido escolher o dia e o local de sua morte, teria morrido feliz e contente na sua terra natal e no meio de seus amigos e parentes. Aos 83 anos de idade. Viveu e combateu o bom combate, como diria São Paulo. O Criador o acolheu em seu seio. Era um homem bom e pacato. Era o que todos os que o conheceram me diziam.

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