sexta-feira, 10 de julho de 2009

Craques de todos os tamanhos e qualidades. Só faltou público...

ZéCosta (ao lado do filho):"Desde '58 não entro neste campo..."


Joãozinho e Nunes

Deputado Antonio Félix doido pra entrar em campo

Pra festa ser mais completa sou faltou gente pra assistir ao jogo. Assisti a toda a preliminar, um jogo entre anões do Pará e garotos do Peti Projovem. Demais. Pra mim o lance mais emocionante foi assistir e fotografar à entrada em campo do grande lateral esquerdo do Caiçara, Zé Costa, aos oitenta e um ano, duro como uma rocha. Flagrei o momento histórico. Do jogo principal só assisti aos primeiros quinze minutos porque tinha que ir pro lançamento do livro da Thais, reportado aí embaixo, quase no mesmo horário. O toque de bola dos véi do Flamengo me deixou com saudade de um bom jogo de bola. Belchior Netto, um dos organizadores do evento até hoje tá sem entender porque não foi quase ninguém ver o jogo. Não deu pra conferir se o Prefeito Joãozinho é bom de bola ou não. (ZAN)

5 comentários:

  1. Zan,fiquei emocionada ao ver a foto do Sr. José Costa nessa matéria e de imediato a encaminhei para o filho Jorge que não mora aí.
    Hoje recebo a notícia de que ele não se encontra mais entre nós e lembrei a música que vai aqui embaixo...
    Ainda bem que o Belchior realizou esse evento e ainda bem que voce fotografou.Tenho certeza que ele ficou feliz por ter sido lembrado e espero que voce ponha aqui a foto dele em campo numa última homenagem a esse homem que muitos não conhecem mas de quem ouço falar desde criança e que faz parte da história de Campo Maior.
    Lusmarina


    Sua ilusão entra em campo no estádio vazio
    Uma torcida de sonhos aplaude talvez
    O velho atleta recorda as jogadas felizes
    Mata a saudade no peito driblando a emoção

    Hoje outros craques repetem as suas jogadas
    Ainda na rede balança seu último gol
    Mas pela vida impedido parou
    E para sempre o jogo acabou
    Suas pernas cansadas correram pro nada
    E o time do tempo ganhou

    Cadê você, cadê você, você passou
    O que era doce, o que não era se acabou
    Cadê você, cadê você, você passou
    No vídeo tape do sonho, a história gravou

    Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado
    Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado
    No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração
    Que as jornadas da vida, são bolas de sonho
    Que o craque do tempo chutou

    Cadê você, cadê você, você passou
    O que era doce, o que não era se acabou
    Cadê você, cadê você, você passou
    No vídeo tape do sonho, a história gravou

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  2. Lamento não ter ido assistir aos meus antigos craques oferecerem show de bola. Quem hoje me chateia com as derrotas do atual Flamengo recebe esta dura resposta: "Meu Flamengo que nada! Olha se torço por time pequeno! Já fui flamenguista - sabe quando? - nos tempos do Dequinha e companhia ltda. e, depois, do Zico e companhia ltda. Do Mengão só existe agora a camisa rubro-negra. Vestida por uma cambada de cabeças-de-bagre. Se o Deusdedith Melo estava quase vazio, eu estranho, vez que soube que mais de seis mil ingressos haviam sido vendidos antes da data do jogo.

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  3. Bela homenagem, Lusmarina. Zé Costa, era um grande cidadão, e tive o prazer de ser seu amigo por muitos anos. Na verdade, a amizade começou, quando eu passei a frequentar as festas do Grêmio, e bebia cervejas geladas, encostado no balcão do bar do seu Zé, que além de tudo de bom que se possa falar dele, sabia conduzir uma boa prosa. Que o Pai Celestial o abençoe sempre.

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  4. Vamos fazer uma matéria especial sobre o ZéCosta quando a internet aqui voltar ao normal. Aguardem.

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  5. A resposta é óbvia,
    Não foi ninguém?
    O jogo era do fracassado flamengo!

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